No essencial unidade, no não essencial, liberdade. Agostinho
"Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão. Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” Ref: I Co 15.1-4
Refletindo sobre o texto acima, Deus coloca em meu coração uma pergunta: “O que é verdadeiramente essencial?”
Gostaria de destacar o que verdadeiramente importa no ministério. A igreja de Corinto era uma igreja fácil de ser pastoreada, porém o apóstolo Paulo, teve algumas dificuldades, visto que da mesma forma em que havia características excelentes, era uma igreja que armazenava muito entulho espiritual.
Falar em ressurreição para a comunidade grega era algo contraditório. Segundo a comunidade filosófica, o corpo representava tudo de mal, além de aprisionar a alma. Eles viam o cristão como um ignorante. Em Atos 17.32, Paulo foi zombado, por causa da doutrina da ressurreição.
Quando falamos de doutrina, nos remetemos a clássico. “No essencial unidade, no não essencial, liberdade, mas em tudo devemos praticar o amor.” Agostinho. Doutrina é algo essencial – é a priori
Se o irmão sapateia ou não, levanta a mão no momento de louvor ou não, se trata de priori. A essência é a doutrina. Não podemos abrir mãos dos marcos, da tradição apostólica da sã doutrina. O apóstolo Paulo, não abriu mão. Entretanto, de alguma forma esse ceticismo da época, tem chegado a muitas mentes em nossos dias.
Somos guardiões da sã doutrina e não podemos tirar o nosso pé da dividida espiritual. “Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou;” I co 15.3
Existem pontos entre as denominações que não são essenciais. Mas o que é essencial deve-se praticar em unidade.
O que é vital? Discipular vidas. Isto é, ensinar a doutrina que traz vida, que transforma, através da Palavra de Deus.
Hoje vemos duas correntes: Teologia da Libertação e Teologia da Prosperidade. Todas as duas teologias, falam de uma realidade aleatória, mas a eternidade passaremos ou com Deus ou fora d’Ele. Não existe plano B para a humanidade! Ref: João 3.16.
O Romanismo falou sobre purgatório. Langston falou de um sistema de quase purgatório; recuperação. Mas para Jesus não tem nada disso, ou é ou não é. Cristo ressuscitou e ponto final.
O projeto de Deus é esse: a ministração da palavra que é pura, que liberta. Nosso Deus é um Deus de ressurreição e Ele pode ressuscitar seu casamento, seu ministério, sua vida financeira.
Pr. Wesley Nascimento - Igreja Metodista Central
Nenhum comentário:
Postar um comentário