De mãos dadas nós andávamos.
Eu, grande; você pequenino.
Mostrava-lhe o cachorrinho,
O gato, o passarinho,
obras do nosso Deus,
eu lhe dizia.
Mas você crescia.
E seu próprio mundo
queria ter e ver.
Parava para olhar o caminhão,
ou diante de um portão
a fim de ver o gato
que pulava o muro
para não ser agarrado.
Hoje, de mãos dadas.
com outra você anda
Que bom, filho!
Você conseguiu amar
e ser amado,
de mãos dadas com outra andar.
Em breve você andará
de mãos dadas
com mais alguém:
seu filho que está para nascer.
Oh! Ande de mãos dadas com ele.
Instrui-o no caminho
em que deve andar:
como vovô fez com papai,
como papai fez comigo
e como nós - seu pai e eu -
tentamos fazer com você.
E assim, com gratidão,
todos nós, familiares seus,
andaremos de mãos dadas
com o nosso Eterno Deus.
Élcia Barreto Soares
A autora, hoje na glória, escreveu este poema para seu filho Ebenézer Soares Ferreira Júnior, em 1982.
Extraído do site: http://www.missoesnacionais.org.br/
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