quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A quem Deus abençoa, ninguém pode amaldiçoar!



“Depois partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó. Vendo, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus, Moabe temeu muito diante deste povo, porque era numeroso; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel. Por isso Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas. Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de mim. Vem, pois agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que a que tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.” (Números 22.1-6)

Balaque era rei dos moabitas e conquistava todas as nações a seu redor. Moisés era pacificador e sempre propunha aos povos com quem encontrava pelo caminho, a bandeira da paz. Os povos da época, tinham medo de topar de frente com Israel, pois sabiam que o Deus de Israel era com eles. Israel sempre vencia as batalhas.
O rei dos amorreus teve medo de Israel, por se encontrar em seu caminho, mas ao contrário de recuar, este rei resolveu enfrentar o povo de Deus. Para atacar Israel ele usou uma artimanha; chamou um profeta – Balaão, para suborná-lo, sua tarefa seria amaldiçoar o filho de Deus infiltrando medo entre eles.

Entretanto, Balaão, foi advertido por Deus, que o povo d’Ele, não poderia ser amaldiçoado, aquele povo estava debaixo das asas do Senhor. E o profeta, teve medo. “Então disse Deus a Balaão: Não irá com eles, nem amaldiçoarás este povo, porquanto é bendito” (Números 22.12)
Mas o diabo não faz apenas uma investida, Balaque tornou Balaão, por meio de seus príncipes, e lhe ofereceu honras, para amaldiçoar a Israel. Balaão, cambaleou, a oferta era “atraente”, e ele consultou o Senhor, a respeito, mas Deus disse: “Se aqueles homens te vierem chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser.” Se Balaão, fosse temente a Deus, ele de imediato, resistiria a proposta, mas seu coração, se inclinou e não ofereceu resistência. Por isso, Deus se indignou contra ele. Em Judas 1.11 diz: “Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Core”.
Balaão, foi com aqueles príncipes e no caminho o anjo do Senhor apareceu para matá-lo. Mas ele não viu. O seu pecado havia o cegado. Mas a jumenta viu e como não queria morrer, se desvencilhou do caminho do anjo, mas Balaão, não entendia e batia na jumenta.

“Viu, pois, a jumenta o anjo do Senhor, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; então Balaão espancou a jumenta para faze-lo tornar ao caminho” (Nm 22.23)

E por mais três vezes, a jumenta se desvencilhou do anjo, e apanhou por ter se desviado do caminho, até que o Senhor abre a boca da jumenta : “Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes?” E Balaão responde: “Porque zombaste de mim; quem dera eu tivesse uma espada na mão, porque agora te mataria.”
Irmão, ele estava tão cego, que conversou com um animal e nem percebeu!

Aprenda uma coisa com esta passagem bíblica, ninguém pode amaldiçoar, a quem Deus abençoou.


PR. JORGE LINHARES

Lump 10 - Rob Bell - (Legendado)

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
João 3:16









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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vivendo Triunfantemente



Se você quer viver triunfantemente, a primeira coisa a fazer é praticar a Palavra de Deus. Você não poderá viver triunfantemente no sentido completo da palavra se não amar e praticar a Lei do Senhor. Tenha prazer na Lei do Senhor e esteja previamente preparado contra os conselhos dos ímpios (Salmo 1.1,2).

Medite na Lei do Senhor e você não andará, não se deterá nem se assentará na roda dos escarnecedores. Você jamais terá uma vida espiritual decadente se meditar na Lei do Senhor de dia e de noite.

Ter prazer na Lei do Senhor é ter alegria, satisfação, vontade de obedecer e praticar a Palavra. Quando praticamos a Palavra somos como árvore plantada junto ao ribeiro de águas, que permanece viçosa e no tempo da adversidade não murcha. Ter prazer na Palavra de Deus é produzir fruto na estação própria, recebendo a bênção da vitória no tempo de Deus.

Ter prazer na Lei do Senhor é fazer com que as "nossas folhas" permaneçam firmes; folhas que realizam o fenômeno chamado de fotossíntese; que purificam o ar. São através delas que as plantas absorvem a energia solar. Se você medita na Palavra poderá absorver o poder de Deus para a sua vida.

Em Salmo 1.1,2 está escrito: "Bem-aventurado é o varão que(...) antes tem o seu prazer na Lei do Senhor...". Isto equivale a dizer: "Feliz é aquele que tem o prazer de praticar a Palavra de Deus". O salmista diz que tudo quanto o varão que medita na lei do Senhor fizer prosperará (Salmo 1.3).

Isto quer dizer que vida triunfante é vida de prática da Palavra de Deus. Seja você também como o varão citado em Salmo 1.1-3, que medita na Lei do Senhor de dia e de noite, e descubra o segredo de uma vida triunfante em Cristo neste ano de 2006.

PR. SILAS MALAFAIA

Artigo extraído da mensagem Vivendo Triunfantemente pregada no Culto da Vitória da Assembéia de Deus do Bom Retiro, São Paulo

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ser discípulo



Ser discípulo e querer crescer. Somente aquele que descobre a alegria e o excitamento de crescer está preparado para liderar o povo de Deus. Crescer é estar aberto a novos lugares, novas experiências, e novos desafios.

Ser um discípulo significa muitas vezes ficar sozinho, ter uma pequena fé, sentir medo ou dúvidas. Contudo, seguir em frente sem desistir apesar do medo. É ter fraquezas, sabendo que nelas o poder de Deus aperfeiçoa-se. É ser livre, mas tornar-se escravo de todos. É viver numa fronteira, numa corda bamba, andando por um fio, entre a vitória e a derrota, entre o sucesso e a queda. É viver uma criativa tensão entre fé e medo, entre crer e não crer. É muitas vezes dizer: “Se possível passa de mim este cálice”.

É na crise que surgem nossos velhos fantasmas e problemas. Entretanto, Deus faz nascer novas oportunidades e nos revela passos para o adiante, fazendo com que vivamos no presente Seu futuro reino. Ser discípulo é trazer o que não existe para o agora e para o já. É ter um estilo de vida tal, que uns respeitam, outros criticam e muitos outros querem imitar.

Ser um discípulo é viver com um Deus criativo, que cada dia faz acontecer algo novo, de tal modo que nos é impossível relatar todas as nossas experiências. É ter a experiência do ontem, mas viver um novo e pleno hoje. Na presença de Deus existe dinâmica e alegria. Deus é Deus da aventura e do excitamento. Rotina não existe no dicionário de Deus.

PR. SILMAR COELHO

www.silmarcoelho.com.br

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Prova de Fogo





O filme conta a história de um bombeiro, Caleb Holt (Kirk Cameron). Caleb é um profissional exemplar, porém em seu casamento as coisas não andam nada bem. Depois de aceitar um desafio proposto por seu pai (Através do livro diário O Desafio de Amar), a fim de salvar o seu casamento, Caleb faz um propósito e decide transformar o relacionamento com sua esposa.

A partir daí, sua vida começa a mudar e Caleb consegue reacender a chama do amor em seu casamento. Prova de fogo traz ação e emoção para você e toda sua família.







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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Leis da Semeadura e Colheita - Recorte, memorize e pratique



1. Semeie primeiro no Reino de Deus. “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua Justiça, e todas essas coisas (necessidades materiais) lhes serão acrescentadas”. Mateus 6.33. NVI - Nova Versão Internacional

2. Você pode escolher o que plantar, mas é obrigado a colher do que plantou.
“Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois aquilo que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá destruição, mas quem semeia para o Espírito, do Espírito Colherá a vida Eterna.” Gálatas 6.7-8. NVI

3. Deus é quem dá semente e colheita.
“Deus é que dá a semente para semear e o pão para comer.” II Coríntios 9.10.BLH Bíblia na Linguagem de hoje

4. Quem semeia vai colher.
“Aqueles que semeiam com lágrimas com cantos de alegria colherão.” Salmo 126.4. NVI

5. Uma semeadura exponencial gera uma colheita exponencial. “Lembrem disto: quem planta pouco colhe pouco; que planta muito colhe muito”. II Corintios 9.6. BLH

6. O fruto é obrigatoriamente da mesma natureza da semente.
“Eles semearam ventos e colherão tempestades”. Oséias 8.7 NVI

7. A colheita é sempre mais abundante do que a semeadura.
“Aquele que supre a semente ao que semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá e multiplicará a semente e fará crescer os frutos da sua justiça.” II Coríntios 9.10. NVI

8. O semeador tem que vencer o medo, a preguiça e qualquer outra barreira interna que o impeça de semear. Pois, sua colheita depende de sua semeadura. “Quem fica observando o vento não plantará e quem fica olhando para as nuvens, não colherá”. Eclesiastes 11.4. NVI

9. Para colher é preciso semear, esperar, perseverar e não desanimar.
“Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita.” Gálatas 6.9 BLH

10. Para colher o bem devemos semear o bem intencionalmente.
“Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé”. Gálatas 6.10. “Porque vocês sabem que o Senhor recompensará cada um pelo bem que praticar, seja escravo, seja livre”. Efésios 6.8 NVI

11. A semeadura do bem é uma influência para criar um futuro sustança.
“Mas, quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida Eterna.” Gálatas 6.8b. NVI

PR. JEREMIAS PEREIRA

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Fazendeiro e Deus





"A condição para um milagre é a dificuldade e para um grande milagre é a impossibilidade." Angus Bunchan

O Filme O Fazendeiro e Deus é baseado na história real de Angus Buchan, que se tornou um pregador da Palavra de Deus ao redor do mundo, enquanto sua família e Simeon Bhengu tocam a bem-sucedida fazenda Shalom, na África do Sul. Angus compara a fé em Deus à cultura de batatas, que permanecem invisíveis até o momento da colheita.






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domingo, 12 de setembro de 2010

Desafiando Gigantes





Nunca Desista, nunca volte atrás, nunca perca a fé. Nos seus seis anos como técnico de futebol americano de uma escola, Grant Taylor nunca conseguiu levar seu time Shiloh Eagles a uma temporada vitoriosa. E ao ter que enfrentar crises profissionais e pessoais aparentemente insuperáveis, a idéia de desistir nunca lhe pareceu tão atraente.
É apenas depois que um visitante inesperado o desafia a acreditar no poder da fé que ele descobre a força da perseverança para vencer.






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sábado, 11 de setembro de 2010

Pregação Pr. Lucinho



http://www.editorabasileia.com/

A Loucos Por Jesus - Editora Basileia - Tem livros, livretos de bolso, revistas e audiovisual de diversos autores, editoras e gravadoras, que difundam informação, cultura e entretenimento e contribuam para o progresso da educação e melhoria da qualidade de vida.





















sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Filho


Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.

Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos,
se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.

Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra.
Foi muito valente mas morreu na batalha, quando resgatava outro soldado.

O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente
a morte de seu único filho.

Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta.
Era um jovem com uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo ao pai: "O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida; ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a um
lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo
instantaneamente.

Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes."

O rapaz estendeu os braços para entregar a tela:
"Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista,
mas sei também que seu filho gostaria que o senhor
recebesse isto."

O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho,
pintado pelo jovem soldado.
Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado
Havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.

O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho,
que seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.

Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu- se para pagar-lhe pela pintura. "Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim! Essa pintura é um presente."

O pai colocou a tela à frente de suas grandes
obras de arte, e a cada vez que alguém
visitava sua casa, ele mostrava o retrato
do filho, antes de Mostrar sua famosa galeria.
O homem morreu alguns meses mais tarde e se anunciou
um leilão de todas as suas obras de arte.

Muita gente importante e influente chegou ao local,
no dia e horário marcados, com grandes expectativas
de comprar verdadeiras obras de arte.

Em exposição estava o retrato do filho.
O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão:

"Começaremos o leilão com o retrato "O FILHO".
Quem oferece o primeiro lance? Quanto oferecem
por este quadro?"

Um grande silêncio...
Então um grito do fundo da sala:
"Queremos ver as pinturas famosas!!!
Esqueça-se desta !!! "
O leiloeiro insistiu: "Alguém oferece algo por essa pintura?? R$100? R$200?..."

Mais uma vez outra voz: "Não viemos por esta pintura, viemos
por Van Gogh, Picasso... Vamos às ofertas de verdade."
Mesmo assim o leiloeiro continuou...

"Quem leva O FILHO?"

Finalmente, uma voz: "Eu dou R$10 pela pintura."

Era o velho jardineiro da casa.
Sendo um homem muito pobre, esse era
o único dinheiro que podia oferecer.

"Temos R$10! Quem dá R$20?"
gritou o leiloeiro.
As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas para sua coleção.

Então o leiloeiro bateu o martelo: "Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido por R$10!!!"

"Agora, vamos começar com a coleção!" gritou um.

O leiloeiro soltou seu martelo e disse:
"Sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão
chegou ao eu final". "Mas, e as pinturas?“
perguntaram os interessados.

"Eu sinto muito", disse o leiloeiro, "quando
me chamaram para fazer o leilão, havia um
segredo estipulado no testamento
do antigo dono."
"Não seria permitido revelar esse segredo
até esse exato momento.

Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as suas posses,inclusive as famosas pinturas."

“ O homem que comprou “ O FILHO “
fica com tudo !!! “

Reflexão:

Deus entregou seu único e amado filho,
para morrer por nós numa cruz há 2000 anos atrás.

Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é:

"Quem ama o Filho tem tudo com o Pai,
e herdará suas riquezas."

Deus não mente. Ele é perfeito. Sua palavra nos
deixa os Ensinamentos e as promessas para
quem o ama.

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pilares


A casa onde morei dos 8 aos 25 anos e que frequentei até bem pouco tempo, quando da morte de minha mãe, ficava no fim de uma longa descida. Uma linha de ônibus que passa no local fez com que o proprietário, que nela morava antes de nos mudarmos, construísse quatro pilastras de concreto, fincadas na calçada em frente ao portão. A ideia é que, se algum dia um daqueles ônibus perdesse os freios, não fosse parar na sala de estar...

Nenhum ônibus jamais deixou de fazer a curva, mas os pilares estão lá. Servem como sinais de identificação, pontos de referência, lugar de descanso aos que passam por lá perdidos e, por fim, como colunas protetoras de um perigo possível.

A vida da gente também necessita de pilares de sustentação que nos marquem, nos orientem, nos sirvam de refrigério e nos protejam.

Não que com eles estejamos imunes aos desencantos, desencontros e descaminhos da existência. Isso tudo faz parte da nossa condição humana.

Se quisermos ser humanos, assim é que é. Se não quisermos, assim será do mesmo jeito.

Quando leio os evangelhos [e também outros textos sagrados], observo que a essência da vida, esses pilares que mencionei, é basicamente a mesma: amor a Deus e amor ao próximo.

Nossos alicerces estão lançados sobre estas duas grandes plataformas.

Mas, o que significa amar a Deus?

Penso que amá-lo é notá-lo. Constatar sua presença no mundo, no cotidiano, nas expressões artísticas, nas relações em família.

E constatar também a sua ausência. “Tu és um Deus que te escondes”, já dizia o erudito profeta hebreu. Ter saudades dos lugares divinos onde nunca estive, de ouvir sua voz orientadora em busca de equilíbrio, de justeza.

Sua ausência, no entanto, me chama à responsabilidade e à maturidade diante das decisões que tomo e do rumo que dou à minha própria vida.

É, antes de tudo, ter uma atitude de profunda reverência diante do mistério que me envolve, buscar beber dessa fonte inesgotável, obtendo da água de seu conhecimento, sabedoria e beleza os nutrientes capazes de me manter vivo.

E o que quer dizer amar ao próximo?

Observo com tristeza que o mundo onde vivo é um lugar repleto de religiosidade, de observância de dogmas e de doutrinas que, na maioria das vezes, não se traduz em ações concretas em favor do outro, em prol da vida. A obediência à lei religiosa se sobrepõe à generosidade, à misericórdia, ao perdão e à compaixão. A gente sempre acaba encontrando desculpas, de toda ordem, para sermos menos generosos, menos misericordiosos, menos perdoadores, menos compassivos. Afinal, já fomos vítimas de pessoas que tripudiaram sobre nosso gesto generoso, que nos enganaram quando demonstramos misericórdia, que ignoraram nosso perdão e foram insensíveis diante da nossa compaixão.

Esses gestos, essa postura diante da vida, no entanto, é que nos dão chão, força e prumo. Sem eles, corremos o risco de passar em branco por este mundo, de vivermos vidas instáveis, insípidas e inconsistentes.

Os pilares aí estão, feito aquelas pilastras de concreto à porta da casa onde morei e que fazem com que eu a tenha guardado no coração, como o lugar onde me tornei quem sou.

CRISTIANISMOCRIATIVO.COM.BR

sábado, 4 de setembro de 2010

Crer ou sentir



Em uma das pregações do Pastor Ariovaldo Ramos surge uma afirmação interessante: você é aquilo em que acredita, não o aquilo que você sente.

O que isso significa? Ele explica lá, eu faço um rodapé aqui, inspirado em minhas experiências pessoais. Eu e você que me lê, certamente conhecemos pessoas que mudam ao longo dos tempos; a pessoa que conheço cujas oscilações me são mais caras sou eu mesmo. De tempos em tempos surge em mim uma pessoa egoísta, irritadiça, frágil, generosa, briguenta, fiel a Deus até às últimas consequências fuja e amedrontado da mesma forma que o Pedro apóstolo. Oscilo muito, conforme as emoções trabalham em mim.

Isso pode ser muito gostoso: posso me emocionar ao ouvir a voz de Deus, ao ler um bom poema, vendo uma bela cena na televisão ou no cinema, degustando canções inspiradas; também pode ser péssimo, pois emoções ruins do passado podem voltar à tona e me puxar para porões onde habitam rancores, raivas, frustrações, questões mal-resolvidas...

Se eu me deixar ser apenas o que sinto também fico alvo fácil de pessoas cujas intenções às vezes são boas, mas resultam catastróficas ou, o eu é pior, fico à mercê de picaretas que sabem muito bem manipular as pessoas por meio das emoções, como políticos, falsos profetas e demagogos em geral.

As palavras do Ariovaldo me deram esperança em dois sentidos. Em primeiro lugar, se eu não sou apenas o que sinto, há esperança para mim! E essa esperança não vem das minhas emoções flutuantes, mas dos valores e do Deus em quem creio e que pode e quer me ajudar a progredir. Desse modo, as tentações que cedo, os tropeços que levo, a raiva que me abraça quando vejo ou sofro injustiças, ou o medo e o egoísmo que me levam a cometer injustiças não podem me definir e não podem me destruir. Tampouco a soberba que bafeja em meu ouvido quando realizo algo que julgo ser especial. Aquele em quem acredito é quem vai me definir, me auxiliar, administrar minhas emoções, inspirar meus atos bons e censurar meus atos ruins, além de ajudar a me levantar a cada queda que eu sofra.

Ser aquilo em que acredito - e não o que sinto - também me ajuda a olhar para as pessoas de outro modo: se elas também são aquilo em que creem, a capacidade de me frustrar diminui muito, pois, apesar de eventualmente cometerem coisas que eu possa considerar grandes desatinos, sei que isso não é o que elas realmente são. Trata-se apenas de um acidente de percurso, que será prontamente curado na medida em que elas se voltarem para o mesmo Deus que, acredito, pode e quer me ajudar, pois esse Deus pode e quer ajudar a todos, e ajuda de fato aos que se aproximam Dele.

As pessoas ao nosso redor, o que vemos na rua, na televisão, em casa, na igreja, o que lemos nos livros, uma conversa ao telefone, o próprio diabo, tudo isso e muito mais são coisas que podem mexer com nossos sentimentos. Mas, quando há convicção em nossas crenças, elas se tornas fortes alicerces e nós, vistos por esse ângulo, somos pessoas mais estáveis do que imaginamos. É por isso que ainda acredito em mim (mesmo quando meus sentimentos gritam coisas horríveis ao meu respeito); é por isso que ainda acredito nas pessoas, em especial em muita gente da igreja, pois entre elas ainda há espaço para que Deus aja.

CRISTIANISMOCRIATIVO.COM.BR

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