sábado, 30 de outubro de 2010

Esquecidos pelos pais talvez, Mas não pelo PAI!




“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, 
não me esquecerei de ti”. 
Isaías 49.15

Quão linda declaração temos no livro de Isaías em relação ao que Deus sente por nós. No versículo 14 encontramos “Mas Sião diz: O SENHOR me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim”, quando Sião pensava que Deus havia os esquecido o profeta faz o paralelo entre o amor de uma mãe e o de Deus. Tenho acompanhado casos onde trabalho de mães que esquecem de seus filhos de 5-8 anos de idade na escola. Ainda esses dias eram 21.00 h e a mãe não havia buscado o filho que saia as 17.30 h. Outro dia eram 12.40 e a mãe havia esquecido o filho que saia as 11.30, mas uma mãe que esqueceu de um filho que ainda mama nunca vi, nem ouvi, sei que pela depravação atual da família deve haver casos assim, mas nosso Deus vai ainda mais longe, ele diz, que ainda que esta coisa tão absurda viesse a acontecer, Ele(Deus), nunca se esqueceria de seu povo, Aleluia! Glórias a esse Deus! Isso significa que quando me sinto só, na verdade não estou. Quem nunca sentiu medo de voltar para casa à noite? Sentiu-se sozinho, imaginou diversas coisas (ser assaltado, revistado, etc.), mas na verdade nunca estamos sozinhos, nos momentos de angustia Deus não se esquece de nós! Lembro-me de uma história que contam que, na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho: "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".

Houve nessa época um terremoto de intensidade muito grande, que quase alisou as construções lá existentes nesta época. Estava nesta hora este homem em uma estrada.
Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola. Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé.
Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa “Haja o que houver eu estarei sempre a seu lado.”.
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A lembrança da voz de seu filho o dilacerava. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.
O portão (que não mais existia); o corredor... Olhava as paredes, aquele rostinho confiante, passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava ao entrar.
Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão... Corredor... Virou a direita... E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada!
Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava... Tudo desolado... E continuava a ouvir sua promessa: "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado.”.
Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo: "Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém. Você esta cego pela dor, não enxerga mais nada. Vá para casa."
Ao que ele retrucava: "Você vai me ajudar?" Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.
Chegaram os policiais, bombeiros, e foi à mesma coisa...

“Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo”? Você ainda vai pôr em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar, pois continua havendo explosões e incêndios.
Ele retrucava: "Você vai me ajudar?”.
Um a um todos se afastavam.
Ele trabalhou quase sem descanso, por 30 horas. Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu: "Pai, estou aqui!"

Então, feliz ele fez mais força para abrir um vão maior e perguntou: “Você está bem”?
"Estou. Mas com sede, fome e muito medo."
"Tem mais alguém com você?"

"Sim, tem mais catorze coleginhas que estão comigo. Estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem."

Apenas podiam-se ouvir seus gritos de alegria. E o menino disse: "Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai virá a minha procura e irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora: Haja o que houver meu pai, estará sempre a meu lado."
"Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco, disse o pai."

"Não, Pai! Deixe meus amigos, sair primeiro..." - respondeu o menino. "Eu sei que, haja o que houver você estará me esperando!"
Quando estamos presos em buracos, o Senhor sempre nos diz: “Haja o que houver, sempre estarei do seu lado”, Deus não se esqueceu de você e das lutas que tens enfrentado. Problemas servem para nos lapidar, mas podemos ter uma certeza diante de qualquer problema: “Mesmo que sejamos esquecidos pelos nossos pais, ou por todos, Deus sempre estará do nosso lado”.

Abraços,

Seminarista Ismael Aredes

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

O que é Fé?

“Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam”.
Hebreus 11:6



O que é fé?

É isso que veremos nas linhas que se seguem, ela não é apenas um sentimento, mas muito mais do que aquilo que sentimos. Através dela agradamos a Deus, e assim chamamos Sua atenção para nós, trazendo a realidade do Reino de Deus para nossas vidas.

Aprendemos através da nossa cultura como fazer promessas, como ser penitente, aprendemos a não fazer certas coisas com medo de que Deus nos castigue de alguma maneira, isso tudo é coreografia e religião. Mas Deus tem nos chamado para muito mais.

A fé vai muito além da religião. Ela precisa fazer parte dos nossos relacionamentos, dos nossos negócios, ela veio para se tornar viva e habitar no nosso meio, em nossos lares, em todos os nossos relacionamentos, ela é uma realidade diária e constante.

Veremos a seguir algumas definições importantes que irão trazer a realidade da fé para nossas vidas.

1. Fé é Crer sem Ver

Em Hebreus 11:1 vemos que “a fé é a prova das coisas que se não vêem”. É ver o que não existe com se já fosse realidade. É ver a aprovação no vestibular, visualizar um casamento, é enxergar a necessidade suprida.

Assim aconteceu com os astronautas, em sua época eles visualizaram a bandeira do seu pais fincada no espaço, para muitos era loucura, mas eles viram o invisível e assim materializaram o que viam.

Desta maneira acontece conosco, primeiro o milagre acontece em nós para depois se materializar. Como uma árvore que nasce a partir de uma pequena semente que é lançada na terra, assim é uma palavra que germina em nossos corações, gera vida e desperta o milagre em nós, isso é fé. A fé não é ver, mas crer sem ver, confiar em Deus mesmo quando não se está vendo nada a frente.

Para o homem que tem fé, basta uma Palavra de Deus e tudo acontece.

2. Obedecer Mesmo Sem Entender

Abraão nos ensina esse princípio, ele saiu da sua terra sem saber para onde ia. Ele obedeceu a Deus mesmo sem entender seus propósitos, não entendia o que Deus estava fazendo, mas obedeceu.
O nosso problema é que queremos entender. Deus nos ensina que não é pelo nosso entendimento da vida que teremos sucesso, mas através da fé. Como homem natural, queremos garantias, segurança e estabilidade, mas nossa garantia é Deus. Se temos uma palavra de Deus temos tudo, é disso que precisamos para prosseguir.
O Senhor quer quebrar as barreiras do natural, da religião e nos levar a viver por fé, crendo e avançando para o melhor, muitas vezes por um caminho que não entendemos - mais longo, de perdas, com tristeza, mas que nos leva ao melhor de Deus.
Oramos a Deus dizendo que queremos seguir seus caminhos. Mas, será que temos coragem de perguntar a Deus o que Ele quer de nós? Queremos fé, mas não queremos ser provados por ela. Aí está o ponto – nossa fé precisa estar baseada em Deus e não em nossos limitados recursos, esta fé precisa ter a motivação certa, que é Deus. Assim foi com Abraão e seu filho, que foi levado como sacrifício a Deus, assim aconteceu com o jovem rico quando Jesus pediu seu tesouro. O que Ele tem pedido a nós? Essa verdade precisa estar marca em nossos corações – viver do modo de Deus e não da nossa maneira, mesmo que muitas vezes não O entendamos.

3. Persistir Mesmo Sem Sentir

Nós não vivemos por sentimentos, mas por fé. A sociedade nos ensina que precisamos satisfazer a nossa vontade, ou seja, a alma guiando nossas decisões. Mas sabemos que aqueles que se movem por sentimento, são guiados pelo vento, ora estam bem, ora estam mal. Não é assim que funciona com pessoas que tem fé, compromisso e aliança. Pessoas que cumprem seu propósito para com Deus, são as que vivem por fé, que apesar das circunstancias sabem por quem foram chamadas.
Pessoas prósperas e de sucesso são aquelas que fazem aquilo que a maioria das pessoas não gostam de fazer, que não vivem pela sua vontade, mas que tem um compromisso com aquilo que se dispuseram a fazer. Isso é um exemplo para nós.
Deus conhece a disposição de um coração decido, que não vive por sentimento, mas por compromisso. Não podemos simplesmente desistir, devemos persistir, insistir e perseverar.

4. Agradecer Antes de Receber

Hb 11:30 “Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias”. Eles venceram algo que era maior e mais forte do que eles através do louvor. Rodearam as muralhas e cercaram-nas em louvor e adoração e enquanto faziam isso sua fé era edificada e fortalecida. Deus estava treinando o povo de Israel e fortalecendo-o. Assim acontece conosco, somos fortificados através da oração, do louvor e da esperança.


5. Confiar Sem Ter

Deus ouve toda oração, Ele ouve e responde, mas não responde como esperamos. Ele não é como uma máquina que colocamos orações e sai as bênçãos. Ele nos ama e por isso sabe o melhor para nós, que muitas vezes não é aquilo que pedimos.
Aí está o ponto de viver pela fé – agir em fé não significa que tudo será do jeito que queremos, mas vivr daquilo que Deus tem para nós. Só existe um jeito e é o jeito de Deus.
Andar no caminho de Deus não significa ausência de fornalha, de tribulação ou tristeza, mas que em todos estes momentos Deus estará conosco.
A fé não é uma coisa louca e inatingível que só alguns podem ter, mas é uma posição diante de Deus para construir uma vida.
Querido, Deus não está interessado em nosso conforto mas em nosso caráter, por isso devemos confiar, mesmo sem ter.

A verdadeira fé se desenvolve nos vales da vida quando os sonhos demoram a serem realizados.

PR. FADI FARAJ

http://www.ministeriodafe.com.br/


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sábado, 16 de outubro de 2010

A Parábola do Semeador




Reunindo-se uma grande multidão e vindo a Jesus gente de várias cidades, ele contou esta parábola:

"O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.

Parte dela caiu sobre pedras e, quando germinou, as plantas secaram, porque não havia umidade.

Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram com ela e sufocaram as plantas.

Outra ainda caiu em boa terra. Cresceu e deu boa colheita, a cem por um". Tendo dito isso, exclamou: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça! "
Seus discípulos perguntaram-lhe o que significava aquela parábola.

Ele disse: "A vocês foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino de Deus, mas aos outros falo por parábolas, para que ‘vendo, não vejam; e ouvindo, não entendam’.

"Este é o significado da parábola: A semente é a palavra de Deus.

As que caíram à beira do caminho são os que ouvem, e então vem o diabo e tira a palavra dos seus corações, para que não creiam e não sejam salvos.

As que caíram sobre as pedras são os que recebem a palavra com alegria quando a ouvem, mas não têm raiz. Crêem durante algum tempo, mas desistem na hora da provação.

As que caíram entre espinhos são os que ouvem, mas, ao seguirem seu caminho, são sufocados pelas preocupações, pelas riquezas e pelos prazeres desta vida, e não amadurecem.

Mas as que caíram em boa terra são os que, com coração bom e generoso, ouvem a palavra, a retêm e dão fruto, com perseverança".

Lucas 8:4-15


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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Deserto de crente tem dia e hora para acabar



“Eu porém, endurecerei o coração de Faraó e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas. Faraó pois não vos ouvirá e eu porei minha mão sobre o Egito e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos da terra do Egito com grandes juízos. Então os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a minha mão sobre o Egito e tirar os filhos de Israel do meio deles.
Assim fizeram Moisés e Arão; como o Senhor lhes ordenara, assim fizeram.
E Moisés era da idade de oitenta anos e Arão da idade de oitenta e três anos quando falaram a Faraó.” Êxodo 7.1-7.


Deus só permite que os nossos adversários se levantem contra nós até o momento em que Ele determinar. Quero que você saiba: o Senhor está colocando um ponto final em toda situação embaraçosa em sua vida.

Se você se pergunta: "Senhor até quando? “O Todo Poderoso te diz: “Só até o dia de hoje!” Aleluia! Deus é tão maravilhoso que nos mostra o que irá acontecer. Foi assim com Moisés, Deus deu-lhe uma orientação e lhe contou tudo que iria acontecer!

Na vida do crente é assim, vamos subindo de nível! Você se lembra de quem era a 10,15, 20 anos atrás? Olhe para quem é você hoje! Deus é bom de mais! Nem Salomão em toda a sua Glória conheceu a escova progressiva! Glória a Deus! Irmão, o seu Egito está acabando, a derrota do diabo é a vitória do povo de Deus!

O Senhor está quebrantando o coração do homem e está concedendo e trazendo atos de justiça. Deus já entrou com justiça para dar a você a vitória em nome do Senhor Jesus!

Não precisamos preocupar. Ovelha não se defende, quem defende a ovelha é o pastor! Ele vai te defender – O Senhor, nos defenderá! Obedeça, viva, ande e siga a orientação de Deus e tudo Ele irá fazer! Porque deserto de crente, tem dia e hora para acabar!
A base do trono do Senhor é juízo e justiça e Ele se levanta pra nos defender!


PRA. ENÓIDE

Mensagem ministrada na Conferência de Missões 2010
Edição: Renata Gonçalves
Comunicação Getsêmani

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Por que a igreja perde o seu impacto na sociedade?



Porque falta santificação.

Se quisermos ter um impacto sobre os que ainda não são salvos, então temos de ser um povo santo.

1. Não há santidade sem conversão

Antes de receber a Cristo somos escravos do pecado. A vida pecaminosa é o oposto de uma vida de santidade, da mesma forma que Satanás é o oposto ao Santo Deus. Quando somos escravos do pecado, o nosso mestre é Satanás. Se formos imorais, alcoólatras, mentirosos, fofoqueiros, preguiçosos ou hipócritas, somos imitadores do diabo. Mas se formos fiéis, puros, amorosos e honestos certamente estamos agindo como filhos de Deus.

2. Não há santidade sem compromisso com a Palavra de Deus

Só aprendemos sobre o Deus Santo quando Ele se revela de si mesmo. E esta revelação está nas Sagradas Escrituras. É impossível andar em santidade sem compreender e praticar o ensino das sagradas Escrituras. “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para o ensino, correção, repreensão e educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Tim 3:16-17).

3. Não há santidade sem o compromisso de ser santo em tudo o que fizermos

Estamos nesse mundo com uma missão: proclamar e refletir a imagem de Cristo para que todos os homens cheguem ao conhecimento da verdade. (1 Tim 2:4). “Sem santidade ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14). Somos sal da terra e luz do mundo. Somos uma carta de Cristo viva para vizinhos, familiares, colegas de trabalho e de escola. Se a nossa vida não manifestar santidade, nossa capacidade de levar outros a Cristo está severamente prejudicada. As pequenas sugestões abaixo são apenas para nos desafiar a reflexões que envolvam outros aspectos de nossas vidas. Santidade no uso do carro: Respeite as leis de trânsito, especialmente no que tange a velocidade e estacionamento. O modo como dirigimos e estacionamos pode criar embaraços a pregação do evangelho ou animar as pessoas a nos ouvirem. Santidade no trabalho. Trabalhe honestamente. Não gaste com desonestidade e preguiça os preciosos minutos que você é pago para trabalhar. O modo como você trabalha pode abrir ou fechar portas para a pregação do evangelho. Os seguidores de Cristo devem ser os melhores trabalhadores. Santidade no lar. Duas áreas devem ser vigiadas: Assistindo TV e Surfando na rede (internet). Em ambos podemos desperdiçar o precioso tempo que o Eterno nos dá. A TV e a internet tem trazido muito lixo para nossas mentes. A TV está infestada de lixo: imoralidade, mentira, adultério, feitiçaria..etc. Não conseguimos pregar as celebridades de nossas convicções de fé. E elas ( TV e Intenet) “pregam”, às vezes por mais de 4 horas diárias suas mensagens anti-Cristo às nossas famílias.
O tempo que se tem desperdiçado com TV e internet poderia ser usado para aprender mais do Senhor e de sua palavra, celebrar com a família, investir em tempo de comunicação com o cônjuge e ajudar outros em suas necessidades.

4. Se recusarmos a busca da santidade,Deus nos disciplinará

Viver em santidade não é uma opção: é uma mandamento, é uma ordem do Senhor “sede santos”! Se recusarmos a obedecer haverá algumas conseqüências: a) A disciplina do Pai. Se recusarmos: abster da imoralidade, devolver ao Senhor a parte dos bens que lhe pertencem, desperdiçar o tempo, a disciplina do Senhor será dolorosa. Deus nos disciplinará como um pai disciplina um filho rebelde;

b) A falta de bençãos reais em nossas vidas. A Palavra de Deus declara que há grandes bençãos para aqueles que são obedientes a Deus.

c) A pessoa passa a duvidar da sua salvação. Se a pessoa não tem anseio por santidade, o Espírito Santo não está fluindo na vida do mesmo. O verdadeiro salvo deve ser santo porque ele verá a Deus.

d) Haverá falta de recompensas. Ef 6.8. O Senhor recompensa aqui e na Eternidade. Deus ama recompensar seus filhos obedientes.

O Senhor exige santidade. Ele sabe que somos fracos, mas Ele quer um coração que busca santidade. Às vezes vamos falhar em nosso compromisso de ser santo, mas o alvo não é perfeição, é progresso. Nosso Senhor e Salvador deseja que sejamos um reflexo dEle para as pessoas não salvas. Que Ele nos ajude a andar em santidade: Viver uma vida pura e reverente. Mesmo quando ninguém está assistindo. Nosso Pai nos céus tem Seus olhos sobre nós continuamente. Temos de viver primeiramente santos para Deus e depois para o mundo. E este, ao ver nossa caminhada santa, nos garanta o direito de ser ouvidos e assim possamos partilhar o nosso testemunho de fé.

PR. JEREMIAS PEREIRA


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sábado, 2 de outubro de 2010

Se Você é Filho de Deus, Trate de Imitá-lo



“Sede imitadores de Deus, como filhos amados”. Efésios: 5.1

Deus é nosso Pai, e como seus filhos temos de imitá-lo.
Eis algumas coisas importantes que, como filhos dEle, devemos imitar:

1-DEUS É UM DEUS DE PROJETOS (Ap 13.8)

Ele nunca realizou nada de improviso. O plano da salvação já estava traçado antes mesmo de o homem nascer (Ap 13.8). Portanto, se somos filhos de Deus, devemos imitá-lo traçando projetos para nossa vida, nossa família, para o Reino de Deus.

2-DEUS É UM DEUS DE ORGANIZAÇÃO (1Co 14.33)

PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS DE DEUS
2.1 Deus trabalha com prioridades
Ele demonstrou isto na seqüência da Criação, criando, em primeiro lugar, os elementos que iam ser necessários aos elementos que Ele criaria a seguir. PORTANTO, devemos estabelecer prioridades em nossa vida, realizando aquilo que é fundamental antes daquilo que é secundário.

2.2 Deus trabalha com preparação

Em Gênesis 3.15 já está registrada a primeira profecia anunciando o nascimento do Salvador da humanidade. Deus usou 45 capítulos de sua Palavra só para preparar o povo para a peregrinação no deserto (Ex 33 até Nm 10).
PORTANTO, jamais devemos fazer nada de improviso, de qualquer maneira.

2.3 Deus trabalha com ordem
Deus é inimigo da desordem, da bagunça (1 Co 14.40).
PORTANTO, tudo o que fizermos devemos fazer de maneira organizada, ordenada, seqüencial.

2.4 Deus trabalha com estruturas
Ou seja, Deus respeita hierarquias, estabelece estruturas por essas serem elementos de sustentação. PORTANTO, devemos estabelecer estruturas que possam sustentar nossos empreendimentos, nossas ações. Devemos reconhecê-las e respeitá-las.

2.5 Deus trabalha com execução
Tudo o que ele projetou, executou. Não deixou nada pela metade, no meio do caminho.

PORTANTO, devemos planejar e executar o que planejarmos.

3-DEUS É UM DEUS QUE EXIGE PADRÃO DE QUALIDADE (Mt 5.48
)
Tudo na criação de Deus reflete um alto grau de perfeição, de exigência.
PORTANTO, tudo o que fizermos, devemos fazer da melhor maneira possível, pois se somos filhos de Deus, temos que imitá-lo.

4-DEUS TRABALHA EM ORDEM CRESCENTE
Ele começa com uma pequena quantidade, para alcançar uma grande quantidade. Um casal transformou-se nos bilhões de seres humanos de hoje, Abraão deu início aos milhões de judeus existentes atualmente no mundo.
PORTANTO, também devemos começar com paciência e perseverança, nas desprezando as coisas pequenas (Zc 4.10).

5-DEUS É ESPECIALISTA EM TRANSFORMAR CAOS EM BÊNÇÃODo caos Ele tira a ordem, a perfeição, a bênção.
PORTANTO, como filhos de Deus, devemos transformar em bênção o caos que pode estar existindo em torno da nossa família, em nosso ambiente de trabalho, etc.

6-DEUS, O NOSSO PAI, É UM DEUS DE CARÁTER.

QUATRO MARCAS DO CARÁTER DE DEUS


DEUS É:
a) AMOR (1 Jo 4.8)
Debaixo do guarda-chuva do amor de Deus estão mais três marcas do Seu caráter:

b) PERDÃO (perdoar é cancelar a dívida)
c) MISERICÓRDIA (é lançar os méritos do perdoador sobre o perdoado)
d) COMPAIXÃO (compadecer-se é ficar no lugar do outro)

DEUS É JUSTOSer justo é ser íntegro, honesto. Devemos seguir essa marca do caráter de Deus.
DEUS É VERDADEIRO.
A única paternidade que a Bíblia dá ao diabo é a da mentira (Jo 8.44).
Portanto, se somos filhos de Deus, jamais incluiremos a filha de Satanás em nossas ações.
DEUS É SANTO.
Ser santo não é só deixar de pecar, mas sim fazer oposição ao pecado.

RECEITA PARA SER SANTO

1-Quem quer ser santo deve:

a)Orar (1Tm 4.5)
b) Mergulhar na leitura da Palavra (João 1.17)
c)Segundo 3.1-10: Buscar as coisas que são de cima, pensar em Deus, mortificar a carne, despojar-se do velho homem, e revestir-se segundo a imagem daquele que nos criou.

PR. SILAS MALAFAIA

Resumo da mensagem Se Você é Filho de Deus, Trate de Imitá-lo, do Pastor Silas Malafaia)

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cinco palavras que traduzem adoração



Na década de 60, eu era criança em Garanhuns, interior de Pernambuco. O meu pai era pastor na principal igreja evangélica da cidade. Apesar de ter migrado para a capital com oito anos de idade, guardo vivas muitas lembranças de lá, como as idas à feira livre, meus primeiros anos de colégio, a banda marcial ensaiando para o desfile de 7 de setembro, minha primeira premiação numa atividade esportiva, a primeira ida ao cinema ("A noviça rebelde"), os carros-de-boi passando em frente de casa, e até um acidente de automóvel que derrubou o muro do vizinho.

No entanto, uma lembrança me é muito especial: a miniatura de um banco de madeira, feita como amostra pela ‘serraria’ que fabricou a bancada da “igreja”. Naquela época não existiam essas cadeiras de plástico de hoje. Aquele “banquinho” ficou na minha casa e serviu muitas e muitas vezes para que eu e minha irmã brincássemos de igreja. Eu o posicionava na frente de um púlpito improvisado, ela sentava-se nele e cantávamos músicas em “adoração” ao Senhor. Depois eu ‘pregava’ e encerrava o culto. É claro que eu repetia muito do que via nas reuniões da igreja liderada por meu pai, desde as músicas até o que era dito. E aquele foi o meu primeiro entendimento do que significava ‘adoração’.

Tudo aquilo era algo muito empolgante para mim. Depois, nossa família mudou-se para Recife, onde o meu pai passou a pastorear uma grande igreja. Lá, vivi os meus alegres dias de adolescência.
Passei a andar de ônibus, jogar basquete, fazer feira em supermercados, desenvolver novas amizades, freqüentar acampamentos, e dentre muitas outras boas atividades, tocar violão. Na igreja, recebemos alguns grupos de jovens viajantes que me impressionaram: eram as equipes missionárias de ‘Jovens da Verdade’ e ‘Vencedores por Cristo’. Eles falavam da nova vida em Cristo e, novamente, aqui e ali eu ouvia a respeito de ‘adoração’.

A influência foi tão grande que imediatamente os jovens da minha igreja e de muitas outras por todo o Brasil passaram a fazer o mesmo num movimento do Espírito, avivamento que vivenciamos sem nos apercebermos na época. De repente, lá estava eu envolvido com música e evangelismo, agora cristão consciente e comprometido com a proclamação do evangelho. E em meio a tudo isso uma palavra continuava pedindo maior explicação.

Com o tempo, num determinado momento da minha vida, entendi que o tema do coração de Deus na sua relação com o homem, a razão da existência de toda a criação, inclusive da humanidade, o motivo maior do sacrifício de Jesus na cruz em nosso favor, aquilo que une os propósitos do passado às expectativas do futuro, assim como o elo perfeito entre os ‘anseios’ dos homens e divinos, é a ‘adoração’. Foi tentando pensar ‘adoração’ na ótica divina que descobri CINCO PALAVRAS que traduzem tal tema ao longo da eternidade, quer passada ou vindoura.

As duas primeiras têm um caráter conceitual, ajudando-nos a entender os propósitos divinos, enquanto as demais traduzem como podemos desenvolver adoração ao Criador em fases distintas da existência da humanidade como povo de Deus e igreja do Senhor Jesus.

1. A primeira palavra é EXCLUSIVIDADE – Ela traduz o grau de exigência de Deus com relação ao tema. Se desejamos tentar considerar entender ‘adoração’ na perspectiva divina, essa é a melhor palavra. Adoração é algo em que Deus requer exclusividade. Ele não está disposto a dividir a adoração que Lhe é devida com ninguém. (Êxodo 20:4-5). Sempre foi assim e sempre será.

2. A segunda palavra é INTIMIDADE – Ela traduz a intenção de Deus na Sua relação com o ser humano ao longo dos tempos. O Seu maior propósito ao criar homem e mulher, juntamente com toda a criação, foi proporcionar um relacionamento de perfeita harmonia entre criatura e Criador, adoradores e alvo de toda a adoração. Seu principal objetivo ao resgatar o homem do pecado foi restabelecer essa condição de relacionamento, quando o homem novamente pode desfrutar da Sua presença e adorá-Lo. Trata-se de uma outra palavra que nos faz entender o propósito de Deus, o real sentido da adoração. Ser adorador é ser íntimo de Deus, e intimidade com o homem é ao mesmo tempo o que Deus mais quer e o que o homem mais anseia, mesmo que inconscientemente. Sempre foi assim e sempre será. Só podemos adorá-Lo desfrutando da Sua companhia, da Sua presença, da Sua intimidade.

3. A terceira palavra é SACRIFÍCIO – Ela traduz o método planejado e orientado por Deus para que o homem possa desfrutar da Sua presença e adorá-Lo, mesmo estando separado de Deus por causa do pecado. Nele, animais eram entregues a Deus como parte do culto de adoração, ofertas pelo pecado, ou seja, para tirar pecados (Lev.4:1-5. 13; 6:24-30), ou igualmente pela culpa (Lev.5:14-6:7;7:1-7), num processo pedagógico que traz consigo uma visão global, que consiste na apresentação de uma vítima a ser morta no lugar do pecador; na transferência dos pecados do pecador para a vítima pela imposição de mãos; na imolação, que quer dizer, a morte da tal vítima, e que pode ser melhor traduzido por literalmente “passar a faca”, cortando-lhe as artérias para que o sangue jorrasse; e depois na aspersão do sangue, ou seja, na apresentação a Deus do sangue derramado em favor do pecador. O ‘sacrifício’ era e continua sendo a forma pela qual o homem, depois da queda, pode adentrar na presença de Deus e adorá-Lo. No entanto, sua prática diverge em épocas distintas na história. No período descrito pela Bíblia como velho testamento, a antiga aliança, os sacrifícios eram praticados pelo homem, sob a ordem divina, como forma de reconhecimento de pecado (Hb. 10:3) e de adoração (2 Rs 5:17 e Jo 1;16), pois os mesmos requeriam a garantia da presença e do favor de Deus (Ex. 29:43-44). Tais sacrifícios eram provisórios (Hb. 10:4) e apontavam para Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, a vítima que seria apresentada e morta (Jo1:29;Hb 9:9-15) no nosso lugar. No período da nova aliança, a partir do novo testamento, tudo se tornou bem diferente.

4. A quarta palavra é VIDA – Ela traduz o estilo a ser vivido (I Cor.10:31) por qualquer pessoa que busque adorar a Deus no contexto da nova aliança, período descrito pela Bíblia que compreende a história a partir do novo testamento, incluindo os dias atuais, e até a segunda volta do Senhor Jesus. Nesse período, a garantia da presença e do favor de Deus continua baseada em ‘sacrifício’. Porém, não mais nos sacrifícios provisórios dos homens, e sim na oferta definitiva em favor do pecado do homem: CRISTO, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, a oferta final em favor do homem, o sacrifício perfeito, que fez seu tabernáculo entre nós (Hb.9:11-12). “Sua vida impecável O qualificou para ser o sacrifício pelo pecado, no entanto, a Sua morte efetuou o pagamento pelos pecados.” É muito importante que entendamos que as diferenças existentes entre velha e nova aliança são fundamentais para se apresentar uma adoração genuína e de acordo com a forma ordenada por Deus para cada um desses períodos na história da humanidade. Vivendo na nova aliança, como vivemos hoje, não mais precisamos “entrar” na presença de Deus, pois Ele, Deus, entrou definitivamente em nós.

Não mais o Seu Espírito visita os homens; ao contrário, agora Ele habita definitivamente na vida de tantos quantos reconhecem o sacrifício de Jesus na cruz, arrependem-se e O recebem como o seu único e suficiente Salvador. Não mais temos um dia específico para a adoração, ao contrário, “este é o dia criado por Deus, regozijemo-nos nele.” Não mais temos um local reservado para a adoração, a não ser o nosso próprio coração; não mais temos um intermediário entre nós e Deus, pois todos fomos feitos sacerdotes; não mais temos um rígido ritual a ser cumprido, fomos feitos igreja relacional. Na era da igreja, da vida comum (de comunidade) e mútua (de mutualidade), a adoração deixa de ser pontual para ser cotidiana, deixa de ser reservada e passa a ser participativa, deixa de ser profissional e passa a ser comunitária, deixa de ser representativa e passa a ser acessível ao Pai, na pessoa de Jesus. “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifícios de louvor, que é fruto de lábios que confessam o Seu Nome” (Hb.13:15). Só entendendo cada vez mais todo esse processo, o seu contexto, o conjunto de suas diferenças, bem como as suas implicações, é que deixaremos de assistir e/ou vivenciar a atual confusão que se instalou, quer por falta de entendimento real da Palavra no que já foi resumidamente exposto, quer por interesses próprios de uma indústria da religião cada vez mais irresponsável. Com isso, não apenas no âmbito da adoração, mas também em outros aspectos, a igreja de uma forma geral parece que passou a agir em função das suas conveniências e não dos propósitos divinos, o que a deixa em alguns momentos perplexa, em outros confusa, mas certamente em constante distância do propósito essencial da sua existência.

5. Enfim, a quinta e última palavra é ESPERANÇA – Um dia, sem dúvida, estaremos todos em volta do trono do Rei dos reis e Senhor dos senhores. O mesmo Jesus que para nascer teve que usar um berço emprestado; que, para entrar em Jerusalém, foi transportado num jumento também emprestado; que, para ser crucificado, foi sobre a cruz de outro; que, ao morrer, foi enterrado num túmulo que também não era seu; que morreu uma morte que não era Sua e sim nossa, a fim de nos presentear com a Sua vida. Ele virá com todo esplendor e glória. Todo olho verá e toda língua confessará que Ele é o Senhor. Só Ele é digno de toda a adoração pelos séculos dos séculos. Essa é a nossa esperança! A espera por um tempo em que seremos glorificados com Ele, quando não mais conviveremos com o pecado, e, por isso, finalmente, em plena INTIMIDADE poderemos adorá-Lo eternamente. Sem fim Lhe dedicaremos adoração EXCLUSIVA. É o que traduz a última palavra.

Augusto Guedes é fundador e diretor-executivo do ISA-Instituto Ser Adorador, que tem como missão: 
“Despertar e incentivar as pessoas e a comunidade cristã para a adoração ao Criador como estilo de vida, expressando-a nos relacionamentos, nas artes, no resgate de nossa cultura, no apoio a projetos sociais, missionários e causas humanitárias.

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