terça-feira, 27 de novembro de 2012

Enrolados



João   4.4
“A água que eu lhe der se tornará uma fonte de água para a vida eterna...”

Nunca vi tanta gente enrolada na vida. Pessoas enroladas em si mesmas por causa do pecado. O pecado tem o poder de acabar com o ser humano.

 Temos visto muitos nos nossos dias com a vida enrolada  - alguns já até morreram como Witney Houston, Amy Winehouse, Michael Jackson, e outros.  Muitos estão perdidos em si mesmos.

Vivemos numa geração que é bipolar. Ou a pessoa está extremamente feliz, ou está extremamente triste.

O Filho de Deus veio para simplificar aquilo que complicamos. A alma de muitas pessoas está travada pelo pecado. As pessoas hoje, prometem e não cumprem, são dirigidas pelo sentimento, não valorizam o que têm, são teóricos ao invés de práticos, etc.

Muitos de nós tentamos resolver os problemas das maneiras mais complexas, quando Jesus está ao nosso lado para simplificar as coisas.  Quanto mais simples, mais parecidos com Cristo somos.

(Episódio da mulher samaritana – João 4.9)

A tradução na Bíblia, chama a menina de mulher samaritana, mas ela deveria ter entre 18 e 25 anos. Naquela época as pessoas viviam muito pouco tempo.

Aquela menina tinha um grande conflito interior – ela se sentia como algo que não tinha valor porque ela era samaritana.

Existem pessoas que se depreciam, que acreditam não valer para nada, etc. Hoje vemos meninas se achando feias, ridículas, sem expressão. Mas o diabo é um fazedor de adesivos – ele chama uma menina de feia e ela acredita.

O diabo diz para uma pessoa que ela é um lixo e a pessoa acredita, mas quero te dizer uma coisa – não existe uma pessoa sequer nessa terra igual a você – isso é motivo suficiente para você acreditar e valorizar a si mesmo.

“Nos deram espelhos e vimos um mundo doente!” Renato Russo

As pessoas não se amam e por isso tratam as pessoas como tratam a si mesmas.

(João 4.11 e 12)

Aquela menina tinha uma crise com os outros – ela andava armada com cinco pedras na mão. Tem gente que é assim também – está sempre fechada e não dá oportunidade para que outras pessoas se aproximem.

Aquela menina era enrolada na sua renda – existem pessoas sofrendo na área financeira, sem perspectiva de livramento.

Aquela menina era enrolada no rolo – ela já tinha tido cinco homens oficiais. Não deixe a carência te vencer. Provérbios diz que como uma cidade sem muro é uma pessoa que não se domina.

Aquela menina era enrolada na sua fé – existem pessoas vivendo como crianças espirituais quando deveriam já estar sólidos na fé. Não escuto os jovens me perguntando como ter uma vida de oração, como ter convivência com os pais – mas sempre escuto me perguntando se pode colocar pircing, se pode ter tatuagem, etc.

As pessoas estão mais preocupadas com coisas supérfluas ao invés de preocuparem-se com o eterno.

Aquela menina era enrolada no seu relacionamento com Deus – Ela estava morrendo com o remédio nas mãos – “Há quando Ele vier será tão bom!” Não podemos viver uma chuva de verão com o Senhor!

Para desenrolar essa menina, Jesus puxou um papo com ela (vs7) – Deus está falando com você através da sua palavra – preste atenção!

Jesus chegou até essa menina no ponto que ela dominava a ‘água’ – O Senhor não nos enrola, ele chega no ponto certo. O Senhor na verdade estava dizendo para ela que nem na área da vida que ela era ‘boa’ ela era realmente ‘boa’.  Ela dava água para camelo e não conseguia dar água para Jesus.

Jesus ofereceu a ela o que ela necessitava – alívio

A resposta que precisamos só encontramos na pessoa de Jesus de Nazaré. Os homens não nos ajudam e se ajudam cobram um altíssimo preço, não coloque suas expectativas nos homens.

Jesus ofereceu resposta definitiva a ela – Ele ofereceu o Rio de Águas Vivas, o Espírito Santo que resolve todo e qualquer problema na nossa vida.

Sua vida não será resolvida com mais uma empolgação – tudo passa!

Jesus disse a ela que chamasse os outros enrolados que estavam com ela

O Senhor fez isso porque muitas vezes temos que ter mais medo dos emissários de satanás que tem acesso a nós, do que do diabo.

Moça tenha mais medo de um rapaz bonito, cheiroso, educado e que não tem Cristo, do que de um feio crente que não agrada você!

Jesus a tirou da religião para a adoração – não importam os rituais, o importante e necessário é largar a religião e viver pela adoração.  Num dos meus livros digo que  quanto mais a chapa esquenta, mas o louvor aumenta.

Jesus se revelou a ela – muitos de nós somos seguidores de Jesus e estamos com a alma complicada porque ainda não vislumbramos o Cristo ressurreto de Apocalipse 19.

Diante do Jesus do Calvário nossos pecados são perdoados, mas diante do Cristo ressurreto nossa vida é transformada.

Diante do ‘strip-tease’ de Deus, (da revelação de quem Ele era),  ela largou o cântaro, largou sua vida ruim e foi para a cidade proclamar aquilo que o Mestre de sua vida havia feito por ela. (vs 28). Com dois minutos de sua vida desenrolada ela foi a cidade e voltou com muitas pessoas

“E eles diziam a mulher: agora não é porque você disse que cremos, mas porque nós mesmos o ouvimos falar...”

Aquela menina entendeu que o sentido da vida não era pegar água e levar para os outros e sim levar os outros para a água da vida.

Jesus quer simplificar a nossa vida! Ele deseja desenrolar a nossa vida!

Pr. Lucinho

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Produto do meio?



Acaz foi um rei deplorável e por causa das suas atitudes pecaminosas, trouxe grandes adversidades para o seu reinado. Ele viu humilhação, estupro, assassinato, crise financeira, espiritual e outros desastres acontecerem no meio do povo, mas, ao invés de se humilhar diante de Deus, resolveu adorar o deus dos Sírios. (II Cr 28.22,23).

Como nada de ruim dura para sempre, assim como nada de bom também, Acaz morreu e o reino passou para seu filho Ezequias, que ao contrário de seu pai, foi um rei que resolveu mudar a sua história e não aceitou ser PRODUTO DO MEIO em que vivia. Ezequias purificou o templo, restituiu e celebrou a páscoa, ensinou o povo a ser liberal e Deus honrou em seus passos. Mas um dia a adversidade chegou na vida dele.

“Depois destas coisas e destes atos de fidelidade, veio Senaqueribe, rei da Assíria e, entrando em Judá acampou-se contra as cidades fortes, a fim de apoderar-se delas.” 2 Crônicas 32.1.

O exército assírio era poderosíssimo e nenhuma nação havia conseguido resisti-lo. Senaqueribe enviou uma carta atrevida para o Rei Ezequias e ele disse ao povo: “Sede corajosos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, pois há conosco um maior do que o que está com ele. Com ele está um braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear por nós. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá.” 2 Crônicas 32.7 e 8. E também orou: “Mas o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amoz, oraram por causa disso, e clamaram ao céu.” 2 Crônicas 32.20.

Esta é uma lição preciosa: diante da afronta, da ameaça, Ezequias e o profeta Isaías oraram. Deus ouviu a oração e enviou um anjo que efetuou grande livramento! “ Então o Senhor enviou um anjo que destruiu no arraial do rei da Assíria todos os guerreiros valentes, e os príncipes, e os chefes. Ele, pois, envergonhado voltou para a sua terra; e, quando entrou na casa de seu deus, alguns dos seus próprios filhos o mataram ali à espada.” 2 Crônicas 32.21.

Qual é o seu problema? A Bíblia diz que Deus dará ordem aos seus anjos a seu respeito! O anjo matou todos os valentes – não matou os covardes, matou os valentes. Isso foi um marketing tremendo! Quem era covarde no meio dos assírios dicou mais covarde ainda. Depois dessas coisas todos os reis das nações vieram trazer presentes para Ezequias e o Senhor mudou a história dele, sabe por quê? Porque ele decidiu tomar atitudes diferentes que seu pai tomou!

Você pode ter gostado muito de uma ministração, de algo que Deus usou alguém para lhe falar, mas se não fizer nada a respeito, não valerá de nada. Tome uma atitude!

Pr. Claudio Duarte

A Fé nos move - Parte 2




Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.

Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem.

Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue.

Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: "Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho".

Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai?

Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos.

Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos!

Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.

Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.

Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes.
"Façam caminhos retos para os seus pés", para que o manco não se desvie, mas antes seja curado.

Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor.

Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos.

Não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho mais velho.

Como vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a bênção, foi rejeitado; e não teve como alterar a sua decisão, embora buscasse a bênção com lágrimas.

Vocês não chegaram ao monte que se podia tocar, e que estava chamas, nem às trevas, à escuridão e à tempestade, ao soar da trombeta e ao som de palavras tais, que os ouvintes rogaram que nada mais lhes fosse dito; pois não podiam suportar o que lhes estava sendo ordenado: "Até um animal, se tocar no monte, deve ser apedrejado".

O espetáculo era tão terrível que até Moisés disse: "Estou apavorado e trêmulo! "

Mas vocês chegaram ao monte Sião, à Jerusalém celestial, à cidade do Deus vivo. Chegaram aos milhares de milhares de anjos em alegre reunião, à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus. Vocês chegaram a Deus, juiz de todos os homens, aos espíritos dos justos aperfeiçoados, a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que fala melhor do que o sangue de Abel.

Cuidado! Não rejeitem aquele que fala. Se os que se recusaram a ouvir aquele que os advertia na terra não escaparam, quanto mais nós, se nos desviarmos daquele que nos adverte dos céus?

Aquele cuja voz outrora abalou a terra, agora promete: "Ainda uma vez abalarei não apenas a terra, mas também o céu".

As palavras "ainda uma vez" indicam a remoção do que pode ser abalado, isto é, coisas criadas, de forma que permaneça o que não pode ser abalado.

Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso "Deus é fogo consumidor! "

Hebreus 12. 1-29

A justiça do Cristão: fidelidade no casamento


Mateus 5:31-32

A terceira antítese (sobre o divórcio) é uma seqüência natural da segunda (sobre o adultério). Pois, em determinadas circunstâncias, Jesus diz agora, um novo casamento de uma pessoa divorciada, ou com uma pessoa divorciada, é equivalente a adultério. Esta terceira antítese é essencialmente um chamamento à fidelidade matrimonial.

Confesso minha relutância básica em tentar fazer a exposição destes versículos. Parcialmente porque o divórcio é um assunto complexo e controvertido, mas muito mais porque é um assunto que afeta profundamente as emoções das pessoas. Pode-­se dizer que talvez não haja infelicidade tão pungente quanto a de um casamento infeliz. Talvez não haja tragédia maior que a degeneração, numa separação de amargura, discórdia e desespero, do relacionamento que Deus pretendia que fosse cheio de amor e satisfação. 

Embora eu creia que o caminho divino, em muitos casos, não é o divórcio, espero escrever com sensibilidade, pois conheço a dor de muitos e não desejo contribuir ainda para o seu desespero. Mas, como estou convencido de que o ensinamento de Jesus sobre este assunto, como sobre qualquer outro, é bom, intrinsecamente bom, tanto para cada indivíduo como para a sociedade, encho-me de coragem para escrever.

1. A fidelidade no casamento (vs. 31, 32)

Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério.

Estes dois versículos dificilmente poderiam ser considerados como a totalidade das instruções dadas por nosso Senhor a respeito do divórcio, ali no monte. Parece serem um sumário abreviado dos seus ensinamentos, dos quais Mateus registra uma versão mais completa no capítulo 19. É melhor reunir as duas passagens para interpretar a mais curta à luz da mais longa. Foi assim que, mais tarde, aconteceu o debate de Cristo com os fariseus:

19:3-9 Vieram a ele alguns fariseus, e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo? Então respondeu ele: Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem é mulher, é que disse: Por esta causa deixará o homem pai é mãe, é sé unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou então Moisés dar carta de divórcio é repudiar? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, é casar com outra, comete adultério.

Sabemos que havia uma controvérsia sobre o divórcio entre as duas escolas rabínicas rivais de Hillel e de Shammai. O Rabi Shammai adotava uma linha rigorosa e ensinava, com base em Deuteronômio 24:1, que a única base para o divórcio era grave ofensa matrimonial, algo evidentemente “impróprio” ou “indecente”. O Rabi Hillel, por outro lado, defendia um ponto de vista muito relaxado. Se é que podemos confiar no historiador judeu Josefo, esta era a atitude comum, pois ele aplicava a provisão mosaica a um homem que “deseja divorciar-se de sua esposa por qualquer motivo”. Do mesmo modo, Hillel, argumentando que a base para o divórcio era alguma coisa “imprópria”, interpretava este termo da maneira mais ampla possível para incluir as mais triviais ofensas de uma esposa. Se ela se mostrasse uma cozinheira incompetente e queimasse o jantar do marido, ou se ele perdesse o interesse nela por causa da sua falta de atrativos ou porque se apaixonasse por alguma outra mulher mais bonita, estas coisas eram “impróprias” e justificavam o seu divórcio. Parece que os fariseus se sentiam atraídos pela frouxidão do Rabi Hillel, o que explica a forma de sua pergunta: “É lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo?” Em outras palavras, queriam saber de que lado Jesus se punha nessa questão contemporânea, e se ele pertencia à escola do rigor ou à da frouxidão.

A resposta de nosso Senhor a essa pergunta foi dada em três partes. Convém considerá-las separadamente e na ordem em que ele as enunciou. Em cada uma delas discordou dos fariseus:

a. Os fariseus estavam preocupados com os motivos para o divórcio; Jesus, com a instituição do casamento.

A pergunta deles foi estruturada de tal forma a induzir Jesus a declarar o que ele considerava ser motivo justo para o divórcio. Por quais motivos poderia um homem divorciar-se de sua esposa? Por um só motivo, por diversos motivos, ou por nenhum motivo?

A resposta de Jesus não foi uma resposta. Ele recusou-se a responder à pergunta deles. Em lugar disso, fez uma contra­pergunta sobre o que tinham lido nas Escrituras. Ele reportou-os ao livro de Gênesis, tanto à criação do homem, feito macho e fêmea (no capítulo 1) como também à instituição do casamento (no capítulo 2), através do qual o homem deixa seus pais e se une à sua esposa para se tornarem um só. Esta definição bíblica implica em dizer que o casamento é exclusivo (“o homem...sua mulher”) e permanente (“se unirá” à sua mulher). Foram estes dois aspectos do casamento que Jesus selecionou para enfatizar em seu comentário (v. 6). Primeiro, “de modo que já não são mais dois, porém uma só carne” e, em segundo lugar, “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Assim, o casamento, segundo a exposição que nosso Senhor fez de suas origens, é uma instituição divina, pela qual Deus transforma permanentemente, em uma, duas pessoas que decidida e publicamente tenham deixado os seus pais a fim de formar uma nova célula da sociedade; então, tornam-se “uma só carne”.

b. Os fariseus diziam que a provisão de Moisés para o divórcio era um mandamento; Jesus chamou-o de concessão à dureza dos corações humanos

Os fariseus responderam à exposição de Jesus sobre a instituição do casamento e sua permanência com a pergunta: “Por que mandou então Moisés dar carta de divórcio e repudiar?” A citação que Jesus fez dos ensinos dos escribas no Sermão do Monte foi semelhante: “Também foi dito: Qualquer que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio”. 

Ambas eram versões truncadas da provisão mosaica, descaso típico dos fariseus pelo que as Escrituras realmente diziam e seu significado. Eles enfatizavam a concessão de um certificado de divórcio, como se essa fosse a parte mais importante da provisão mosaica, e então se referiam a ambos, o certificado e o divórcio, como “mandamentos” de Moisés.

Uma leitura cuidadosa de Deuteronômio 24:1-4 revela algo bem diferente. Para começar, todo o parágrafo dependia de uma longa série de cláusulas condicionais. Isto fica explícito na seguinte paráfrase: “Depois que um homem se casar com uma mulher, se ele descobrir nela algo indecente, e se ele lhe der um certificado de divórcio e divorciar-se dela e ela for embora, e se ela casar-se novamente, e se o seu segundo marido também lhe der uma certidão de divórcio e divorciar-se dela, ou se o seu segundo marido morrer, então o seu primeiro marido que se divorciou dela fica proibido de casar-se novamente com ela ...”. A força da passagem está na proibição do novo casamento com a companheira da qual alguém se divorciou. 

O motivo deste regulamento é obscuro. Talvez seja porque se a “indecência” dela era tão “desonrosa” que constituiu motivo suficiente para o divórcio, também seria motivo suficiente para não aceitá-la de volta. Também pode ter a intenção de advertir o marido contra uma decisão apressada, pois uma vez tomada não pode ser rescindida, e assim proteger a esposa contra explorações. Para nosso propósito, basta observar que esta proibição é a única ordem de toda a passagem; naturalmente não há ordem alguma para o marido divorciar-se de sua esposa, nem qualquer incentivo para que o faça. Tudo o que temos, por outro lado, é uma referência a certos procedimentos necessários se o divórcio acontecer; e, conseqüentemente, uma permissão muito relutante fica implícita e uma prática costumeira é tolerada.

Como, então, Jesus respondeu à pergunta dos fariseus sobre a regulamentação de Moisés? Ele a atribuiu à dureza dos corações das pessoas. Fazendo assim, não negou que a regulamentação vinha de Deus. Deu a entender, entretanto, que não era uma instrução divina, mas apenas uma concessão de Deus por causa da fraqueza humana. Foi por isso que “Moisés vos permitiu repudiar...”, disse ele (v. 8). Mas, então, imediatamente referiu-se de novo ao propósito original de Deus, dizendo: “Entretanto, não foi assim desde o princípio”. Assim, até mesmo a própria concessão divina era, em princípio, incoerente com a divina instituição.

c. Os fariseus tratavam o divórcio com leviandade; Jesus o considerou tão seriamente que, com uma única exceção, chamou a todo novo casamento depois do divórcio de adultério

Esta foi a conclusão da sua discussão com os fariseus, e isto é o que se registrou no Sermão do Monte. Talvez seja conveniente ver os seus dois argumentos conjuntamente.

5:32 Eu, porém, vos digo: Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério.
19:9 Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério.

Parece que se presume que o divórcio levava ao novo casamento das partes divorciadas. Só esta presunção explica a declaração de que um homem que se divorcia de sua esposa sem motivo “a expõe a tornar-se adúltera”. Sua ação teria tal resultado apenas se ela se casasse novamente. Além disso, uma separação sem divórcio - em termos legais, a mensa et toro (de mesa e cama) mas não a vinculo (dos laços matrimoniais) - é um arranjo moderno desconhecido no mundo antigo.

Considerando que Deus instituiu o casamento como uma união exclusiva e permanente, uma união que ele faz e que o homem não deve quebrar, Jesus chega à inevitável conclusão de que divorciar-se de um parceiro e casar-se com outro, ou casar-se com uma pessoa divorciada, é assumir um relacionamento proibido, adúltero, pois a pessoa, que conseguiu um divórcio aos olhos da lei humana, ainda está casada, aos olhos de Deus, com o seu primeiro parceiro.

Apenas uma única exceção foi feita a este princípio: exceto em caso de relações sexuais ilícitas (5:32) ou sendo por causa de relações sexuais ilícitas (19:9). A chamada “cláusula de exceção” é um enigma muito conhecido. Os comentaristas não são unânimes quanto à sua autenticidade ou quanto ao seu significado.

Em primeiro lugar, esta cláusula é autêntica. Eu gostaria de argumentar, como o fazem quase todos os comentaristas conservadores, que temos de aceitar esta cláusula não só como parte genuína do Evangelho de Mateus (pois nenhum manuscrito a omite), mas também como palavra autêntica de Jesus. O motivo por que muitos a rejeitaram, considerando-a como uma interpolação de Mateus, é que está ausente de passagens paralelas nos evangelhos de Marcos e Lucas. Mas Plummer estava certo quando taxou de “hipótese violenta” essa rejeição apressada da cláusula de exceção, considerando-a um acréscimo editorial. Parece muito mais provável que a sua ausência em Marcos e Lucas deve-se não à ignorância deles, mas por pressuporem que esta cláusula fosse assunto do conhecimento de todos. Afinal de contas, sob a lei mosaica o adultério era punido com a morte (embora a pena de morte para esta transgressão possivelmente tenha caído em desuso no tempo de Jesus); portanto, ninguém teria duvidado que a infidelidade conjugal fosse motivo para o divórcio. Até mesmo os rabinos rivais, Shammai e Hillel, concordavam com isso. Só discordavam quanto à amplitude com que esta expressão “alguma coisa indecente” em Deuteronômio 24:1 poderia ser interpretada.

A segunda dúvida sobre a cláusula de exceção refere-se ao que significa por causa de relações sexuais ilícitas, conforme traduz a Edição Revista e Atualizada. A palavra grega é porneia. Normalmente é traduzida por “fornicação”, indicando a imoralidade dos que não são casados, e freqüentemente distingue-se de moicheia (“adultério”), a imoralidade dos casados. Por causa disto, alguns têm argumentado que a cláusula de exceção permite o divórcio no caso de descobrir-se algum pecado sexual pré-marital.

Alguns acham que “a coisa indecente” de Deuteronômio 24:1 tem o mesmo significado. Mas a palavra grega não é bastante precisa para ficar assim limitada. Porneia deriva de porne, prostituta, sem especificar se esta é casada ou solteira. Também não especifica o estado civil do seu cliente. Mais ainda, foi usada na Septuaginta referindo-se à infidelidade de Israel, a esposa de Jeová, conforme exemplificado em Gomer, esposa de Oséias. Devemos, então, concordar com R. V. G. Tasker, que concluiu que porneia é um “termo abrangente, incluindo adultério, fornicação e perversão sexual”. Ao mesmo tempo, não temos liberdade de cair no extremo oposto e argumentar que porneia abranja toda e qualquer ofensa que tenha de alguma forma até mesmo vaga, qualquer coisa a ver com o sexo. Isto seria praticamente o mesmo que igualar porneia com “incompatibilidade”, e não temos apoio etimológico para isso. Não; porneia significa “falta de castidade”, algum ato de imoralidade sexual física.

O que, então, Jesus ensinou? N. B. Stonehouse oferece uma boa paráfrase da primeira parte da antítese do Sermão do Monte: “Vocês ouviram a apelação dos mestres judeus sobre Deuteronômio 24:1, com a intenção de consubstanciar uma prática que permita aos maridos divorciar-se, livremente e a seu bel-prazer, de suas esposas, fornecendo-lhes simplesmente um estúpido documento legal de transação”. “Mas eu digo a vocês”, continuou Jesus, que tal comportamento irresponsável da parte do marido fará com que ele, sua esposa e os novos parceiros tenham uniões que não constituem casamentos, mas adultérios. Neste princípio geral, temos uma exceção. A única situação em que o divórcio e o novo casamento são possíveis sem transgredir o sétimo mandamento é quando o casamento já foi quebrado por algum sério pecado sexual. Neste caso, e só neste caso, Jesus parece ter ensinado que o divórcio seria permissível, ou pelo menos poderia ser obtido sem que a parte inocente adquirisse mais tarde o estigma do adultério. A tendência moderna dos países ocidentais de estruturar a legislação para o divórcio com base, antes, na “separação irrecuperável” ou “morte” do casamento e não na “ofensa matrimonial” precisa de leis melhores e mais justas; não se pode dizer que seja compatível com os ensinamentos de Jesus.

Não obstante, o assunto não pode ser abandonado aqui, pois esta relutante permissão de Jesus continua precisando ser considerada pelo que é, a saber, uma acomodação sustentada por causa da dureza dos corações humanos. Além disso, deve-se sempre ler no contexto imediato (o endosso enfático de Cristo à permanência do casamento no propósito de Deus) e também no contexto mais amplo do Sermão do Monte e de toda a Bíblia, que proclama um evangelho de reconciliação. Não significa muito o fato de que o Amante Divino estivesse sempre pronto a atrair novamente Israel, sua esposa adúltera? Portanto, que ninguém comece uma discussão sobre este assunto, indagando sobre a legitimidade do divórcio. Estar preocupado com os motivos para o divórcio é ser culpado daquele mesmo farisaísmo que Jesus condenou. 

Toda a sua ênfase na discussão com os rabinos foi positiva, isto é, foi colocada sobre a instituição original divina do casamento como um relacionamento exclusivo e permanente, no qual Deus junta duas pessoas numa união que nenhum homem pode interromper; e (é preciso acrescentar) ele enfatizou a sua ordem dada a seus seguidores para amarem-se e se perdoarem uns aos outros, e para serem pacificadores em cada situação de luta e discórdia. Crisóstomo reuniu, adequadamente, esta passagem às bem-aventuranças e comentou em sua homilia: “Pois aquele que é manso, pacificador, humilde de espírito e misericordioso, como poderia repudiar sua esposa? Aquele que está acostumado a reconciliar os outros, como poderia discordar daquela que é a sua própria carne?”  Com este ideal, propósito e chamamento divinos, o divórcio só pode ser considerado uma trágica deterioração.

Portanto, falando pessoalmente como pastor cristão, sempre que alguém me pede para conversar sobre o divórcio, já há alguns anos me recuso firmemente a fazê-lo. Adotei como regra não falar com ninguém sobre o divórcio, sem antes falar sobre dois outros assuntos, isto é, casamento e reconciliação. Às vezes, uma discussão destes tópicos torna desnecessária a outra. Finalmente, apenas depois de se ter compreendido e aceitado o ponto de vista divino do casamento e o chamamento divino à reconciliação, é que há a possibilidade de se criar um contexto dentro do qual se possa falar com pesar sobre o divórcio. Acho que este princípio de prioridades pastorais é coerente com os ensinamentos de Jesus. 

Fonte: John R. W. Stott, A Mensagem do Sermão do Monte, Editora ABU, páginas 88-96.

Extraído: Missão Ichthus & Jornal Urro do Leão
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Presunção do homem o leva a ruína



Atos 9.1-20

Saulo  era um homem muito zeloso, religioso, como muitos de nós. Era também uma autoridade, uma pessoa influente, um cidadão romano.

Naquela época, um cidadão romano era como se fosse um americano nos Estados Unidos. Ele era também muito influente e zeloso na lei e nos princípios judaicos. Foi ensinado aos pés de Gamaniel, que era um professor exclusivo. Só quem tinha dinheiro estudava com esse homem.

Quando Saulo ficou sabendo que as pessoas se convertiam ao cristianismo, respirou ameaça de morte contra os cristãos e chegou ao ponto de pedir cartas para ir a Damasco a fim de prender os cristãos que encontrasse no caminho. ( Atos 9.2)

Prosseguindo viagem, no caminho uma luz brilhou e ele caiu. Muitas pessoas pensam que são deuses, ou até mesmo um deus. Paulo pensava que ele era um deus, que era o máximo. Sua presunção chegou ao ponto de querer autorização para prender os cristãos, adentrar nas casas e entrar na igreja.

Ele não só perseguia os cristãos, como também os apedrejava, e foi assim com o diácono Estevão.

O mundo está cheio de pessoas assim: arrogantes, presunçosas e orgulhosas. No entanto, as mesmas se esquecem que tudo passa. Os Beatles disseram que eram maiores que Jesus Cristo. Onde eles estão? Disseram que nem Deus afundaria o Titanic, onde está o Titanic? Mais de 1.500 corpos foram encontrados.

Os EUA, a maior potência mundial, foram desestruturados por causa de um homem chamado Bin Laden. As pessoas lá vivem sobre o estigma do medo.

Quantos empresários pensam que nunca iram precisar dos outros? A vida passa e as pessoas descobrem que não são deuses.

Há pessoas que se afirmavam por sua beleza já não é como antes.
Muitos empresários veem que toda glória que ostentavam foi abatida por empresas de maior projeção, porque tudo passa.

Saulo estava em cima do cavalo, condecorado e caiu por terra. “Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegue?” Vs 4.

Quantos jogadores de futebol perdem a fama? Personalidades que são acometidas de câncer de repente? Pessoas ostentavam dinheiro e de uma hora para outra perdem tudo? Quantos  não vivem tripudiando dos que estão em posição inferior?

Quando Saulo caiu por terra, perguntou: “Que não precisemos cair do cavalo para reconhecermos que há uma voz mais forte que a nossa."

Saulo fez muitos cristãos sofrerem. Se existem pessoas fazendo você sofrer, não se preocupe, o Senhor julgará sua causa.

Um dia Saulo estava com a carta para matar os crentes, no outro dia estava no chão, cego. Ele ficou sem comer, ficou emudecido e calado. Quem orou para que ele tivesse sua visão restaurada foi um crente, ele ficou hospedado na casa de um crente, comeu na casa de crente e logo depois tornou-se um pregador do Evangelho.

Jesus colocou o nome de Paulo em Saulo. 
Saulo significa grande e Paulo significa pequeno! 

Antes Saulo era grande por fora e depois de encontrar a Cristo, tornou-se grande por dentro. Esse homem violento, depois de ter um encontro com Jesus, escreveu a respeito do amor na primeira carta aos Coríntios, capítulo 13. O nosso encontro com o Senhor Jesus faz isso: nos mostra que somos, nos transforma em pessoas melhores e nos faz novas criaturas. 

Pr. Jorge Linhares

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que faz uma igreja morrer segundo a Bíblia?


Ref: João 10, 8-10, João 10.11.

“Eu sou o bom pastor e o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (NVI-P)

Será que é possível estarmos com a aparência de vivos mesmo estando mortos? Já vi lindas plantas viçosas se secarem. Já vi empresas que começaram muito bem e foram ultrapassadas por outras que ousaram no segmento.

Já vi famílias se acabarem, ministérios , igrejas, denominações morrerem.

O que faz uma igreja morrer segundo a Bíblia?

- A substituição da Palavra de Deus

Quando a igreja para de pregar a Palavra de Deus e começa a criar programações para substituir o momento da Palavra e assim a igreja morre. A Palavra de Deus é oxigênio, é vida, comece o dia lendo a Palavra de Deus, porque ela é o principal.

“As palavras que eu digo a vocês são espírito e vida.” "Prega a Palavra a tempo e a fora de tempo." 2 Tm 4.2.

Quando o misticismo substitui a Palavra de Deus e as pessoas começam a acreditar em coisas ao invés de acreditar na Palavra de Deus, a igreja morre.

- Mundanismo na igreja

Quando a igreja fica dividida entre a sua fidelidade a Cristo e as coisas do mundo a igreja morre. Isso aconteceu na Holanda, América do Norte, e outros lugares do mundo, inclusive no Brasil.

Vemos alguns exemplos de mundanismo na Bíblia como, por exemplo, a igreja de Tiatira que tolerava a imoralidade entre seus membros.

A igreja morre quando se mistura com partidos políticos. A confiança da igreja não está em políticos, mas no Senhor Jesus. A igreja é o baluarte da verdade e não deve se compactuar com as coisas do mundo e quando ela começa a colocar homens no altar e a tirar Jesus Cristo dele, ela morre.

- Quando ela não percebe a sua própria decadência espiritual

Precisamos orar mais, jejuar mais e não nos desvirtuarmos do propósito legítimo que é servir a Cristo. “Onde estiver o seu coração, estará também o seu tesouro.”

- Quando ela não associa o conhecimento bíblico com a prática

A igreja não pode esquecer que existem pessoas passando fome do nosso lado. Existem pessoas passando fome, na Etiópia, no Sul da África, mamães dando argila com água para seus filhos para que eles possam dormir e assim ter atenuada a dor da fome.

Existem muitas pessoas com depressão porque são fúteis, não tem uma vida útil, só olham para o próprio umbigo. Não importa se a instituição é espírita, ajude, seja útil.

O natal está chegando, vá até seu guarda roupa, escolha boas roupas e doe. Envolva-se em projetos que ajudem as pessoas que precisam. Doe cestas básicas, visite casas de recuperação... pare de olhar só pra você, seja útil!

Fazer obra social é uma das ações que impulsionam a igreja a um patamar maior, gera crescimento, dignifica. Quando estendemos a mão para o outro, Deus nos abençoa!

- Quando ela para de ser perseverante no caminho de Deus

Na hora da crise, fique firme. Na hora que tiver uma mudança numa liderança, fique firme, não retroceda.

“Aqueles que estão plantados na casa do Senhor floresceram.” Sl 92.13.

Pr. Jorge Linhares

A circuncisão do coração...



Mateus 11.28-30

“Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu lhes darei descanso....”

Três verbos de ação: venham, tomem e aprendam.  Junto com o progresso e poder econômico a nação de Israel se tornou arrogante, insensível. Milagres poderiam acontecer do lado deles que eles permaneciam inertes.

No meio do grande avivamento, da manifestação do poder de Deus, as pessoas não davam atenção ao sobrenatural, tornaram-se frias.

Muitas vezes na igreja acontece assim conosco. Jesus nos chama a pararmos onde estamos e refletirmos sobre o quão insensíveis nos tornamos.  O nosso comportamento frio e insensível afeta as nossas famílias.

Alguns de nós estamos estressados nas emoções – por isso Jesus disse: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados.” Nesse versículo Jesus está falando sobre problemas de alma. Muitas vezes a nossa agressividade e intemperança reflete esse estado de espírito que podemos estar vivenciando, mas Jesus quer nos trazer alívio.

O coração do homem foi o que Deus criou para que possamos sentir, o coração é o solo do corpo humano, onde a Palavra de Deus é plantada, gera raiz e frutos para a vida!

Muitas vezes estamos carregando fardos que estão endurecendo o nosso coração, mas Jesus quer trocar o fardo conosco, porque o julgo dele é suave e o fardo d’Ele é leve!

Às vezes estamos tão acostumados a agir duramente e não nos damos conta que perdemos a doçura do nosso semblante, a gentileza da nossa natureza.  Aprenda com Jesus.

A gentileza tem maior poder que a agressividade. “A palavra branda desvia o furor!”
Os filhos de Israel amaram a Deus de todo o coração, mas começaram a agir a seu bel prazer. Seus corações começaram a se endurecer e se desviaram do Senhor. (Dt 30)

Quando carregamos cargas que não são nossas, ouvimos a Palavra, participamos do louvor, mas o nosso coração endurecido não permite que a revelação de Deus faça a diferença na nossa vida!

O Senhor quer circuncidar o nosso coração. Deus usou a palavra circuncisão – uma analogia estranha especialmente para uma mulher. O Espírito Santo me lembrou que as camadas de pele que a circuncisão remove, são as camadas que estão sobre a parte mais sensível do ser humano. Dentro de cada um de nós, cada homem e mulher com feridas na alma precisa ser circuncidado. Pessoas machucadas,  machucam pessoas.

Há sensibilidade dentro de cada um de nós – mulheres não percam a doçura! O feminismo tenta roubar a natureza dentro de vocês. Homens, vocês são como ursos – se tornaram duros, mas não há nada mais especial do que o amor, a ternura dentro de um homem.  Esse tipo de ternura, amor traz proteção as famílias.  Que Deus nos abençoe - lança o seu fardo sobre o Senhor!

Pra. Devi Titus

domingo, 18 de novembro de 2012

Elisabeth Elliot




Elisabeth Elliot (née Howard, nascido 21 de dezembro de 1926) é um cristão autor e palestrante. Seu primeiro marido, o missionário Jim Elliot , foi morto em 1956 durante a tentativa de fazer contato com a tribo Auca (agora conhecido como Huaorani ) do leste do Equador. Mais tarde, ela passou dois anos como missionário para os membros da tribo que matou seu marido. Voltando aos Estados Unidos, depois de muitos anos em América do Sul , ela se tornou amplamente conhecido como o autor de mais de 20 livros e como palestrante em constante procura. Elliot percorreu o país, compartilhando seu conhecimento e experiência, bem em seus setenta.

Ela nasceu na Bélgica , e sua família incluída seus pais missionários, quatro irmãos e uma irmã. Irmãos de Elisabeth Thomas Howard e David Howard também são autores.

A família se mudou para a Pensilvânia, quando ela tinha alguns meses de idade. Ela viveu em Franconia, New Hampshire ; Filadélfia, Pensilvânia , e Moorestown, New Jersey . Ela estudou grego clássico no Wheaton College , acreditando que era a melhor ferramenta para ajudá-la com a convocação de última instância, traduzindo o Novo Testamento em uma língua desconhecida. Foi aqui que ela conheceu Jim Elliot. Antes de seu casamento, Elisabeth teve um ano de pós-graduação de estudos especializados em Prairie Bible Institute em Alberta , Canadá , onde uma capela de oração campus é nomeado em sua honra. Jim Elliot e Elisabeth Howard foi individualmente para o Equador para trabalhar com o quichua índios, eles se casaram em 1953, na cidade de Quito , Equador. Sua filha, Valerie (nascido em 1955), tinha 10 meses de idade, quando seu pai foi morto. Elisabeth continuou seu trabalho com o quéchua por mais dois anos.

Duas mulheres Huaorani vivem entre o quichua, incluindo um chamado Dayuma , ensinou o Huao idioma a Sra. Elliot e colega missionário Rachel Saint . Quando retornou ao Dayuma Huaorani, criou uma abertura para o contato dos missionários. Em outubro de 1958, a Sra. Elliot passou a viver com a Huaorani com ela três anos de idade, filha Valerie e São Rachel.

O Auca / Huaorani deu Elisabeth o nome tribal Gikari, Huao para "Pica-pau". Mais tarde, ela voltou ao quichua e trabalhou com eles até 1963, quando ela e Valerie voltou para os EUA (Franconia, New Hampshire).

Em 1969, casou com Elisabeth Addison Leitch, o professor de teologia no Seminário Teológico Gordon-Conwell em Massachusetts . Leitch morreu em 1973. Em 1977, ela se casou com Lars Gren, capelão de um hospital. Os Grens mais tarde trabalhou e viajou junto.

Em meados dos anos 1970 ela atuou como um dos consultores de estilo para o comitê da Nova Versão Internacional da Bíblia (NVI). Ela aparece na lista do NIV de contribuintes. 

De 1988 a 2001, Elisabeth podia ser ouvido em um programa de rádio diário, Portal da Alegria , produzido pela Good News Broadcasting Association of Lincoln, Nebraska. Ela quase sempre abriu o programa com a frase: "Você é amado com um amor eterno," que é o que a Bíblia diz. "E por baixo estão os braços eternos " Este é o seu amigo, Elisabeth Elliot ... " 


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O jejum e a oração podem mudar a história da vida de uma pessoa



Faça um jejum de tudo que escraviza você e ore.
Lembre-se: Jejum e oração andam juntos!

Mateus 17.14-20


Muitas pessoas procuram resolver suas lutas e problemas no gabinete pastoral. Alguns procuram curar suas mágoas, tristezas e decepções através de conselhos com pessoas que pensam como eles. Mas a Bíblia diz que podemos solucionar muitos dos nossos males através da oração e do jejum.

No passado, os crentes resolviam seus problemas na oração e no jejum. Hoje é comum o crente antes de jejuar e orar, procurar várias pessoas e a oração vem somente quando o problema já está critico.

Outros colocam suas frustrações na internet. Mas a Bíblia nos manda procurarmos Deus em primeiro lugar. Jejum significa humilhação, rendição, entrega, consagração. Quando você se levanta pela manhã e não come, é como se dissesse que o seu corpo não é dominado pela comida.

O jejum pode ser de uma hora, duas, pode ser de algo que você gosta muito e se abstém. Quando jejuamos, declaramos que não somos escravos daquilo que mais gostamos.

As pessoas estão passando horas e horas na internet e remoendo-se nas suas aflições, quando a Bíblia diz que quando estivermos em aflição, devemos entrar no local secreto e falar com Deus.

Há um grande poder no mundo espiritual através do jejum e da oração. Muitas pessoas estão entristecidas com alguém ou alguma coisa e ao invés de jejuarem e orarem começam a soltar as farpas na internet.

“Essa casta de demônios não sai, se não através do jejum e da oração.” Vs 21

Quando estamos com problemas, procuramos pessoas que pensam igual a nós e quando alguém nos exorta, a nossa tendência é fugir daquela pessoa.

A atitude de Daniel diante das crises

A nação de Israel passava por grande aflição e perseguição. Diante dos problemas Daniel orava e jejuava. “Eu, pois, dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e cinza.” Dn 9.3

Os Pastores e psicólogos são muito importantes, mas o mais importante é o diabo fugir de nós. Busque auxílio em Deus em toda e qualquer situação. Ore, jejue.

Diante da tristeza Davi jejuou

“Depois todo o povo veio fazer com que Davi comesse pão, sendo ainda dia; porém Davi jurou, dizendo: Assim Deus me faça e outro tanto, se, antes que o sol se ponha, eu provar pão ou qualquer outra coisa.” 2 Sm 3.35

Diante da tristeza, Davi se privou de comida. Abner, seu amigo, havia sido assassinado. Talvez algo ou alguém esteja te entristecendo, seja o que for o motivo do seu lamento, ore, jejue!

Diante de uma grande decisão Ester proclamou um jejum

A nação de Israel estava para ser destruída pelas investidas do maligno Hamã e Ester proclamou um jejum, porque ela iria se apresentar diante do rei para interceder em favor dos judeus. Talvez você precise tomar uma grande decisão, se é assim, ore, jejue!

Diante das divergências entre o povo de Deus Moisés jejuou

“Quando subi ao monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do pacto que o Senhor fizera convosco, fiquei no monte quarenta dias e quarenta noites; não comi pão, nem bebi água.” Dt 9.9

Estava acontecendo divisão entre o povo de Deus e Moisés tomou uma decisão – jejuou. Diante de divisões, brigas, dissensões, ore!

Ana diante do seu sonho que não fora realizado jejuava

“E assim sucedia de ano em ano que, ao subirem à casa do Senhor, Penina provocava a Ana; pelo que esta chorava e não comia.” I Sm 1.7

Jesus diante das tentações jejuou

“E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.” Mateus 4.2

Diante das tentações, das investidas do diabo – jejue! Você está sendo assediado pelo seu patrão? Jejue! Existe algo que está tirando você do sério? Jejue!

O jejum pode mudar a história da vida de uma pessoa. Talvez você esteja se valendo de estratégias humanas para vencer suas batalhas – mude sua estratégia.

Faça um jejum de tudo que escraviza você e ore. Lembre-se: Jejum e oração andam juntos!

Pr. Jorge Linhares

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Esperar com paciência é uma virtude...



Já parou para pensar que sempre temos algo a “esperar”? Uma benção, um relacionamento, uma situação, uma provisão, enfim, sempre estamos esperando por alguma coisa em nossas vidas.

Não tem como falar em “esperar”, sem falar da principal virtude - que uns tem e outros não - que define o modo que lidamos com esta situação: A Paciência.

Já percebeu as variadas reações das pessoas no trânsito? Alguns têm paciência, outros não. Para alguns a questão é: quanto mais rápido, melhor.

Assim também acontece na nossa vida, queremos tudo no nosso tempo e o mais rápido possível, justamente porque não sabemos esperar, não temos paciência.

Precisamos ser pacientes na espera, para não tomarmos decisões precipitadas e que às vezes não são tão boas.

Assim como no trânsito, que podemos andar rápido, “costurando” todos os carros, em alta velocidade, mas correndo um risco maior de causar um acidente, assim também somos na nossa vida. Podemos agir sem paciência, querendo que tudo aconteça de forma rápida, mas também vamos correr o risco de nos envolver em situações não muito agradáveis.

A Paciência é um fruto do Espirito Santo:
Mas o Espirito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a fidelidade… Gálatas 5:22

Esperar com paciência é a evidência de que você verdadeiramente tem crescido em Deus e tem dado espaço para que o Espirito de Deus te molde conforme o caráter de Cristo.

Ser paciente em meio a um mundo sem paciência tem sido uma tarefa difícil. Tudo tem que ser na hora e não da pra esperar. Mas temos que lembrar que somos diferentes, e que há um tempo determinado para todas as coisas (Eclesiastes 3:1).

Como filhos de Deus, temos que entender que uma vez entregue a Ele, estamos submissos a Sua vontade (pelo menos deveríamos estar) e seu querer para nossas vidas. Já não pertencemos mais a nós mesmos, mas que nossa vida agora pertence a Ele, e assim sendo, dEle é o controle do tempo em nossas vidas.

A recompensa de esperar em Deus é ter a certeza de que seremos abençoados.

Enquanto Esperamos estamos sendo renovados:

Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. Isaías 40:31

Enquanto esperamos, crescemos em Deus, aprendemos a ter paciência, e somos moldados para melhor usufruir o que Deus tem preparado pra cada um de nós.

Não se frustre fazendo escolhas que muitas vezes são as suas vontades. Não culpe a Deus por suas escolhas feitas sem paciência, afinal, elas foram suas!

Lembre-se: Enquanto esperamos em Deus estamos sendo renovados!

Salmo de Davi para o músico-mor - Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.

Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.

E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.
Salmos 40:1-3

Deus nos abençoe nesse dia e nos ajude a crescer em paciência e assim nos tornarmos dia a dia mais parecidos com Cristo!

John Lennon Dias  - Extraído do Site  VJC

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