quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cassie Bernall e Rachel Scott – Estados Unidos – 1999


No dia 20 de abril de 1999, Cassie e Rachel não podiam imaginar que aquele dia de aula tão comum entraria para a história. Elas estudavam no colégio Columbine, na cidade de Littleton, Colorado.
Nenhum dos aluno entendeu quando a aula foi interrompida pelo barulho de tiros e confusão nos corredores da escola. Eram dois alunos enfurecidos que abriram fogo contra seus colegas e professores.

Cassie saiu correndo, mas logo deparou com um dos rapazes. Com uma arma apontada para sua cabeça, um dos atiradores lhe perguntou:
_ Você crê em Deus?
O aluno irado, vestido com roupas de guerra, estava com o dedo no gatilho, e Cassie tinha poucos segundos para responder. Não havia tempo para pensar numa resposta, mas Cassie não precisava pensar. Deus fazia parte de sua vida, era seu melhor Amigo. Ela já havia pensado e decidido muito antes daquele momento crucial, e sua resposta foi rápida e natural:
_ Sim, eu creio em Deus!
_ Por quê? - perguntou o colega atirador. Mas ele logo puxou o gatilho sem lhe dar tempo de falar, talvez porque tivesse medo da resposta.
Poucos minutos depois, ele se matou com um tiro e descobriu a resposta que Cassie não pode lhe dar. Pena que foi tarde demais.

O outro atirador também colocou sua arma na cabeça de Rachel e fez a mesma pergunta: “Você crê em Deus?” Parece que os dois rapazes sabiam quem eram os alunos que se diziam cristãos de verdade e queriam “testar-lhes a fé.”

Rachel era uma dessas moças que amava Jesus acima de tudo. Ela escreveu no seu diário:
“Não tenho mais amigos na escola. Agora que estou vivendo um cristianismo verdadeiro, todos zombam de mim. Nem sei o que fiz para merecer isso. Não preciso nem dizer nada que eles já viram o rosto contra mim. Não tenho mais amigos na escola. Mas, para mim, está valendo a pena. Não vou pedir desculpas por falar do nome de Jesus. Não vou justificar minha fé para eles nem esconder a luz de Deus que brilha dentro de mim. Se meus amigos têm de se tornar meus inimigos para que eu possa ficar com meu melhor amigo, Jesus, então está tudo bem. Eu sempre soube que parte de ser um cristão é ter inimigos. Eu só não sabia que meus 'amigos' seriam esses inimigos.”

Em outra parte do diário, Rachel faz a seguinte pergunta a Deus:
“Porque não posso ser usada por Ti?” Apesar de não perceber, o impacto do seu testemunho era tão grande na escola que o colega atirador pôs a arma na cabeça de Rachel exatamente prque sua fé o incomodava. Deus já a estava usando todos os dias, mas naquele dia Ele a usaria como nunca.

As palavras do seu diário, escritas pouco antes do tiroteio em sua escola, mostram quando Rachel estava pronta para marcar o mundo com sua fé: “ Se eu tiver de sacrificar tudo em minha vida por amor a Jesus, sacrificarei.” E assim aconteceu.
Vários alunos que tentavam fugir e se esconder durante o tiroteio viram quando Rachel olhou nos olhos do atirador e disse: “Sim, eu creio em Jesus”. Assim como com Cassie, o rapaz perguntou:
“Por quê? - e puxou o gatilho.

A história de Cassie e Rachel não aconteceu na Roma antiga nem num país comunista ou muçulmano. Aconteceu naquele que é considerado por muitos como o país mais cristão e livre da Terra. Isso só mostra que o teste de fogo da nossa fé pode chegar a qualquer hora, em qualquer lugar. Jesus Freaks encaram os desafios nos olhos.



Extraído do livro: LOUCOS POR JESUS. JESUS FREAKS: CRISTÃOS QUE MARCARAM O MUNDO. Autor: Lúcio Barreto Jr. Volume 2


Veja Todos Os Livros de Pr. Lúcio Barreto Jr

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Um comentário:

  1. O que tenho a dizer, é que, assim como a história verídica do Apostolo Paulo e dentre outros homens e mulheres da bíblia, me espiram, até mesmo, daquele que deu a Sua vida por amor de mim, é que a história dessa menina, é viva e espiradora pra mim, que quero ser uma louca por Jesus. É muito bom saber, que vou encontra-la no céu! \õ/

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