quinta-feira, 22 de julho de 2010

Bartimeu, o mendigo


“Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho...”

Ele estava no escuro, era cego e mendigo. Bartimeu vivia à margem da sociedade, à beira do caminho. Que situação! Será que esse homem podia sonhar? Ele era cego. Ele era mendigo. Uma pessoa totalmente depende dos outros.
O Dr. Alemu Befettu, pregando em nossa igreja, disso algo tremendo: A vida daquele homem estava em uma capa. Ainda hoje, a existência de um mendigo se resume à capa dele.
Todos os mendigos tem uma sacola ou um saco. O mundo deles cabe ali; a vida de todo mendigo se resume a um monte de lixo dentro de um saco.
Bartimeu era cego, estava no escuro, era pobre e mendigo.
Nos tempos bíblicos, ser cego – como tantas outras doenças – era considerado uma maldição.
De acordo com a Lei, um cego não poderia servir a Deus (Levítico 21.17,18). O povo da época de Jesus acreditava que a cegueira era conseqüência de pecados; era conseqüência de pecados. Esse pensamento não apenas causava uma exclusão da graça e da misericórdia de Deus como também excluía o cego do convívio das pessoas.
Bartimeu não tinha saúde, nem dinheiro, nem valor próprio. Para a sociedade da época ele era maldito. Aquele homem carregava não apenas sua capa, mas também seus complexos, seus traumas, suas feridas abertas.
Bartimeu vivia à margem do caminho e da sociedade. Mas quando Jesus passou ele poderia ter usado a boca para manifestar as suas revoltas, a sua insatisfação mas o cego Bartimeu clamou pela compaixão de Jesus e foi curado.

Aprenda mais sobre esse assunto lendo “Usar a boca para o que é certo”.

PR. JORGE LINHARES

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