A cobiça é algo que envolve pessoas no mundo inteiro

Você já cobiçou ou já foi cobiçado?



“Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido.” Tiago 1.14.



“Nunca queira quer aquilo que Deus não quer te dar.” Mike Murdock



Você já foi atrás de algo que pediu muito e que não era a vontade de Deus para sua vida e depois você se arrependeu profundamente? Se você pediu algo ao Senhor e não recebeu, não se entristeça. Ele sabe o que é melhor para você e se não te deu é porque seu pedido não produziria alegria para a sua vida.



A cobiça é algo que envolve pessoas no mundo inteiro e em todos os lugares. Ela acontece o tempo todo em todas as áreas da nossa vida. Podemos pensar que a cobiça acontece só na área sexual, mas não é assim, ela pode estar presente na área sentimental, espiritual, profissional, ministerial, etc.



Conheci uma senhora que cobiçou a imagem de Maria e a cobiça dela era tão grande que ela roubou a imagem. Ninguém escapa dessa realidade chamada cobiça. Quando não cobiçamos somos cobiçados.A cobiça é como uma infestação de trilhões de vírus no mundo inteiro. Por onde você andar perceberá que um número exorbitante de pessoas está o tempo todo cobiçando. Você já sentiu fortemente que alguém não tira o olho de você?



A cobiça é um espírito maligno que atua nos sentimentos, nas emoções. Podemos cobiçar consciente ou inconscientemente, num grau elevando, ou menos elevado.



Inúmeras vezes cobicei muitas coisas e também inúmeras vezes fui cobiçado. Somos atraídos como a um imã a algo que nos traz algum tipo de prazer ou realização. Ninguém é atraído por aquilo que não gosta. Por isso somos atraídos pelo nosso desejo, pela nossa cobiça. Só damos prosseguimento a cobiça se acendermos dentro de nós uma ‘luz verde’.



Existe um ditado que diz: “Quando um não quer dois não brigam.” Se acendermos na nossa vida o impulso pelo desejo, a cobiça crescerá veementemente.



Porém se acendermos a ‘luz vermelha’ dentro de nós, não ultrapassaremos o limite e a cobiça não terá força. Tem gente que brinca com o fogo e acende a ‘luz amarela’. Não podemos esquecer que colhemos os frutos da nossa escolha.



Geazi cobiçou o que não lhe pertencia e adquiriu uma lepra. Existem pessoas sofrendo por cobiçarem o que não é do Senhor para elas. Lembre-se: nunca perdemos o que é nosso. O que nos pertence, Deus nos dará quando estivermos prontos para receber.



Existem pessoas que ficam pressionando os solteiros para se casarem, mas os mesmos se esquecem que Deus tem um tempo certo para todas as coisas. A pressão nessa área é terrível, e pode gerar danos irreparáveis. A cobiça faz com que avancemos o sinal. Quem ama espera, quem crê não se apressa. “Esperei com paciência no Senhor.” Sl 40



“Uma fraqueza não controlada, não dominada, resultará numa tragédia.” Pr. Mike Murdock



O que significa a cobiça?



É um desejo que nasce dentro de cada pessoa e que cresce de acordo com o interesse que a despertou. A nossa fé também é do tamanho do nosso interesse, a nossa reação e decisão dependerão do nosso momento com Deus.



Davi cobiçou a BateSeba, porque ao invés de ir à guerra como era do costume dos reis, ficou em casa à toa. Existem cristãos que ao invés de estarem na casa do Senhor, de lerem a Palavra, de buscarem comunhão com o Senhor, estão cobiçando o que não lhes pertence.



Se você brincar, se avançar o sinal, se cobiçar o que não lhe pertence, você colherá tristeza e amargura. Foi o que aconteceu com Sansão. Ele encontrou Dalila, a cobiçou, largou seu povo, foi seduzido por ela e acabou nas mãos dos Filisteus como um palhaço. Quando o diabo quer destruir alguém coloca uma pessoa errada em seu caminho.



Quando uma mulher se veste indevidamente, com sensualidade, está pedindo para ser cobiçada. Irmãs preservem-se, portem-se como filhas de Deus.



“Livra-me e salva-me de toda pessoa que é estranha.” Sl 144.11 . Se você entrar em aliança com Deus, Ele guardará sua vida, sua mente, sua família, e tudo que te envolve. Coloque sua vida nas mãos do Senhor e acenda a ‘luz vermelha’ para a cobiça.



Pr. Paulo Marciano