segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sempre houve céu e sempre houve conselho do Senhor



Sempre houve céu e sempre houve conselho do Senhor. Os céus trabalham.
O Todo-poderoso olha sempre para esta terra e se interessa pelo pobre homem necessitado e aflito.


Desde que o homem caiu do pedestal da glória, o Senhor continuou falando ao homem. Mensagens de poder e de graça saíram do céu e foram enviadas à terra. Em todos os tempos, nas mais adversas circunstâncias o Senhor falou através de mensageiros que ligaram o seu coração e os seus ouvidos no poderoso conselho do Senhor, captaram os planos divinos e os transmitiram aos corações chamuscados de dor.

1) Deus mandou mensagens por ENOQUE, o homem que andou com o Senhor. Andou com o Todo-poderoso em doce parceria. Esteve perto do coração do Senhor, dentro do mesmo coração. Foi iluminado pela luz do céu. E com essa luz iluminou a terra. A Bíblia não registra sequer uma palavra de Enoque. A mensagem que acolheu do conselho do Senhor foi objetiva: vale a pena andar com Deus. Deus é uma excelente companhia. Sinto o calor do seu coração, gozo do seu amor; Ele me ajuda quando em dificuldade, levanta-me quando caio, cura as minhas feridas, consola-me o coração e me encoraja nas lutas.
Enoque foi um exemplo vivo na sua geração. E nos deixou um memorial que atravessa os séculos. ENOQUE ANDOU COM DEUS e nos deixa uma pergunta que cada um de nós precisa responder: E VOCÊ ANDA COM DEUS ?

2) Abraão era o amigo de Deus (II Cron. 20:7 e Is. 41:8). Vivia com seus olhos voltados, não para Ur dos Caldeus de onde saíra, mas para a pátria celestial (Heb. 11:15,16). Viveu entre a tenda e o altar. A tenda dava-lhe a certeza de que era peregrino nesta terra. Pés aqui, mas olhos na glória celeste. E o altar onde tinha oportunidade de encontrar-se com Deus. Ponto de união entre o céu e a terra. Quatro altares eregiu: o primeiro. Siquém (Gen. 12:7) que se traduz por FORÇA DE DEUS – o segundo BETEL (Gen. 12:8) que significa CASA DE DEUS. – o terceiro MORÉ (Gen; 13:18) cujo significado é a SABEDORIA – e o quarto MORIÁ (Ge. 22:9) ALTAR DO ENCONTRO COM DEUS, ou da suprema renúncia.

Quando o fogo ardia nos altares de Abraão era luz celeste que brilhava nas trevas de Canaã. Era o culto ao Deus vivo no meio de um povo idólatra.
Era a presença do Deus Todo-poderoso diante de um povo cansado e sem rumo. E quando tudo se apagava nos altares do Patriarca, até as cinzas pregavam a fé e a esperança do homem de Deus.
Os céus desciam aos altares e Abraão subia até Deus. Era quando ouvia os recados do Senhor para Abraão e sua posteridade. No último altar (Gen. 22:9), o velho Patriarca chegou a ver o próprio Jesus (Jo. 8:56).

Nada menos de nove vezes o Senhor apareceu a Abraão na seguinte ordem: a) Atos 7:12,13; b) Gen. 12:1 c) Gen. 12;7 d) Gen. 13:14; e) Gen. 15:1; f) Gen. 15:12 g) Gen. 17:1-22; h) Gen. 18:19; i) Gen. 22. Quanta bênção nesses encontros, quanta comunhão e quanta intimidade com o Senhor.

3) MOISÉS teve o seu primeiro encontro com Deus na Sarça que ardia no Sinai (Ex. 3). Daí para frente, passeava no céu em doce camaradagem com o Senhor, Êxodo 25:40 e 26:30 prova de que Moisés esteve no céu e trouxe a planta para o Tabernáculo do deserto. Nos dois jejuns de quarenta dias cada, a presença de Deus foi tão poderosa que o próprio Deus escreveu com seu dedo a tábuas dos Dez Mandamentos. Moisés falava face a face com o Senhor. Nos momentos de crise, provocados pela rebeldia do povo, o Senhor respondia a Moisés com duros castigos para os desobedientes; quando sem rumo, o Senhor lhe disse: “A minha presença irá contigo e eu te darei descanso” (Ex. 33:14).

Na escassez e agruras do deserto, o Senhor lhe respondia com maná, com cordonizes, com água torrencial da rocha. Ex. 33:11 diz que Moisés falava face a face com Deus; e e, 34:29,30 afirma que o seu rosto BRILHAVA após a descida do monte do segundo jejum.

A palavra que Moisés trazia para o povo, não era produto do intelecto, nem de fantasia humana, mas a palavra colhida no conselho do Senhor, procedente do TRONO, aplaudida por anjos, arcanjos e querubins. Era a palavra quente que derretia os corações, traçava diretrizes para o povo. Acalmava os ânimos e era ponto final em qualquer questão.

Oh, amados, nossa geração precisa ter uma visão de Deus em toda a Sua santidade!

E nesta hora em que vivemos, quando a média das igrejas está mais envolvida com promoções do que com orações, incentiva mais a competição, e se esquece da consagração, substitui a propagação do evangelho pela autopromoção, é imperativo que tenhamos essa visão tríplice.

Pr. Enéas Tognini

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