sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Cristo liberta o escravo...


"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.
Se o Filho, pois, vos libertar, verdadeiramente
sereis livres”
(João 8)

No tempo da escravidão, nos Estados Unidos, numa movimentada rua de certa cidade, uma multidão de pessoas concorreu para uma feira de escravos. Amarrados de pés e mãos aguardavam compradores.

No meio dos escravos, estava uma moça de olhar cabisbaixo, triste, pensando na sua condição de escrava. Um cavalheiro passou, olhou para os escravos e teve profunda compaixão por aquela escrava, que era tratada como os demais escravos, feito animais. Na hora dos lances, o cavalheiro ofereceu o dobro. O leiloeiro bateu o martelo, estava livre, podia gozar de sua liberdade.

Soltaram a escrava e o seu libertador disse-lhe: “Acompanhe-me”. Com raiva, ela cuspiu na cara do seu benfeitor. Ele tirou o lenço do bolso, limpou a cusparada. Terminou a parte burocrática. Pegou os documentos e deu à jovem. Era a carta de alforria. A escrava estava livre. Com aqueles papéis ninguém conseguiria mais escravizá-la.

Com os documentos na mão, dizia quase sem parar: “O senhor me comprou para me libertar?” Estava livre. Aquele homem comprou a libertação da jovem escrava. Poderia gozar de sua liberdade. A nossa escravidão, imposta pelo diabo, é muito mais grave do que a escravidão daquela jovem negra. Estávamos nos grilhões do diabo. Comumente, ele nos levava pelo caminho do cigarro, das drogas, da prostituição, do furto e do crime. E esses pecados se refletiam em nossa família, nossos filhos, nosso trabalho. No cabresto do diabo, ele nos levava por esses caminhos de sombras, de desilusão, de amargura, de morte. Matou a esperança em nosso coração. Como aquele cavalheiro nos Estados Unidos pagou a libertação da jovem, Cristo pagou o preço da nossa redenção.

Ele deu a sua vida por nós, derramou o Seu sangue precioso. E esse sangue é a garantia da nossa libertação. Lemos em Efésios 1.7: “Nesse sangue temos a redenção, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”. “Porque aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude e que, havendo feito pelo sangue de sua cruz, por meio dela reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus”.

Nós tínhamos com Deus uma dívida imensa, mas, quando recebemos Cristo em nosso coração, a dívida foi cancelada por Jesus na cruz. Ele apagou todos os nossos pecados. E lemos em I João 1.7: “E o sangue de Cristo, seu Filho, nos purifica de TODO pecado”. O nosso débito foi pago pelo sangue de Jesus no Calvário. O diabo encontra esse papel velho e sujo, onde estão nossos pecados, e vem nos COBRAR. Quando isso acontece, rebatemos o diabo na cara: “Tendo cancelado o escrito da divida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, REMOVEU-O inteiramente encravando na cruz” (Cl 1:14).

A carta de ALFORRIA que Jesus colocou em nossas mãos afasta e envergonha o diabo.

Sim, é verdade que tínhamos com Deus um débito tão grande, tão grande que jamais poderíamos pagar, mas Jesus cancelou tudo, quando deu a sua vida por nós na cruz do Calvário. Está PAGO, está PAGO, nada devemos ao diabo. Ergamos, portanto, nossa carta de Alforria e gozemos a liberdade que Cristo nos deu.

Pr. Enéas Tognini

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