sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Deveres Mútuos do Esposo e da Esposa


John Angell James

“Amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente”
(1 Pe 1.22).
O casamento é o alicerce da estrutura familiar. O apóstolo disse: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio” (Hb 13.4) e condenou como “doutrina de demônios” a opinião de alguns no sentido de que o casamento é proibido (1 Tm 4.1). O casamento é uma instituição divina. Foi estabelecido no Éden, honrado pela presença de Cristo e serviu de ocasião para à realização do primeiro de uma série de milagres esplêndidos que Ele fez para provar que era o Filho de Deus e o Salvador do mundo...

O casamento distingue os homens dos animais, servindo não somente para a continuidade, mas também para o conforto de nossa raça. Contém a fonte da felicidade humana, bem como de todas as emoções excelentes e os sentimentos altruístas que enobrecem o caráter do homem. Nunca podemos demonstrar vigilância e zelo suficientes para guardar o casamento, assim como nunca podemos demonstrar prudência e cuidado bastantes para assumir o casamento... Meu objetivo é abordar aqueles deveres que são comuns ao esposo e à esposa.
 1. O primeiro dever que menciono é o fundamento de todo os outros — o amor. Se não houver amor, o casamento é logo degradado e se torna um acordo sórdido e grosseiro. Esse dever, que é recomendado especialmente ao homem, compete também à esposa. Tem de ser mútuo, pois, do contrário, não pode haver felicidade, pelo menos para aquele que não ama. Quão terrível é a idéia de estar preso, para o resto da vida, a uma pessoa pela qual não temos qualquer afeição e de viver quase sempre na companhia de uma pessoa da qual nos esquivamos, por aversão, embora estejamos sob um vínculo que impede a separação e o abandono.

Também não pode haver felicidade para aquele que ama. A afeição não correspondida logo expirará ou existirá somente para consumir o coração infeliz no qual ele arde. Um casamento sem amor mútuo é um dos espetáculos mais dignos de compaixão na terra. Os cônjuges não podem e, de fato, em circunstâncias regulares, não devem separar-se; mas permanecem unidos somente para serem tormento mútuo. Servem a um importante propósito na história da humanidade: ser um alerta para aqueles que ainda não casaram, adverti-los contra o pecado e a tolice de estabelecerem sua união sem o fundamento de uma apego mútuo e puro e advertir todos os que são casados a cuidar com mais intensa dedicação de sua consideração mútua, a fim de não permitirem que nada apague o amor sagrado.

Visto que a união deve ser formada com base no amor, devemos manifestar grande cuidado, especialmente nos estágios iniciais do amor, para não surgir nada que arruíne ou afrouxe nossos laços. Todo o conhecimento que obtemos a respeito dos interesses e dos hábitos do outro, antes do casamento, não é tão exato, nem tão abrangente, nem tão impressionante como aquele que obtemos por vivermos juntos. Há conseqüências extraordinárias no fato de que, ao serem percebidos pequenos defeitos e faltas triviais e ao ocorrerem as primeiras oposições, o casal não permite que essas coisas produzam uma impressão desfavorável no coração.

Se os cônjuges querem preservar o amor, devem assegurar-se de estudar com mais exatidão as coisas que cada um gosta e não gosta; e, com muita prontidão, absterem-se de tudo, até de coisas mínimas, que sabem ser contrário [a esses gostos]... Se querem preservar o amor, devem evitar com bastante cuidado todas as estranhas e freqüentes distinções de meu e teu, pois isso tem causado todas as leis, todos os litígios e todas as guerras no mundo...
 2. O respeito mútuo é um dever da vida conjugal. Embora, como observaremos depois, o respeito especial seja um dever da esposa, também é um dever do esposo. É difícil respeitarmos aqueles que não têm direito a isso com base em qualquer outro fundamento que não seja a posição de superioridade ou o relacionamento comum; por isso, é muito importante oferecermos um ao outro um tipo de comportamento que merece respeito e o recomenda. Estima moral é um dos mais firmes alicerces e mais fortes apoios do amor; e um elevado grau de excelência não deixa de produzir essa estima. Nesta conexão, somos mais conhecidos um pelo outro do que pelo mundo, ou por nossos empregados, ou mesmo por nossos filhos. A privacidade desse relacionamento expõe os nossos motivos e todo o interior de nosso caráter, de modo que somos mais bem conhecidos um para o outro do que o somos para nós mesmos.

Portanto, se queremos ser respeitados, devemos ser respeitáveis. É verdade: o amor cobre uma multidão de pecados. Contudo, não devemos confiar demais na credulidade e na cegueira da afeição: há um ponto além do qual nem mesmo o amor pode ser cego para com a transparência de uma ação culpada. Toda conduta pecaminosa, cuja impropriedade não deve ser mal interpretada, tende a depreciar-nos na estima do outro e, conseqüentemente, a remover as salvaguardas da afeição... Em toda a conduta do estado matrimonial, deve haver o mais distinto e invariável respeito mútuo nas pequenas coisas. Não pode haver a procura de erros, nenhum exame detalhado, palavras críticas e abusivas, nenhum menosprezo rude, nenhuma indelicadeza, nenhuma negligência incoerente. Deve haver cortesia sem cerimônia, educação sem formalidade, atenção sem servidão.

Em resumo, deve haver a ternura do amor, apoiada por estima e norteada por polidez. Temos de manter nossa respeitabilidade mútua perante as outras pessoas... Praticar uma ação, dizer uma palavra ou assumir uma postura que terá a mais remota tendência de diminuir o outro na estima das pessoas constitui o mais elevado grau de impropriedade para cada cônjuge.

3. Apego mútuo na companhia um do outro é o dever do esposo e da esposa. Nós nos casamos para sermos companhias — para vivermos juntos, andarmos juntos, conversarmos juntos. O marido é ordenado a viver a vida comum do lar com discernimento (1 Pe 3.7). “Isso”, disse William Jay, “tenciona nada mais do que a residência, em oposição à ausência e a vagueação. Entrar nesse estado é um absurdo para aqueles que não têm qualquer perspectiva de habitarem juntos. E aqueles que já são casados não deveriam estar desnecessariamente fora do lar. Vários tipos de circunstâncias tornarão inevitáveis algumas viagens, mas o esposo deve retornar tão logo se cumpra o propósito de sua ausência. Ele deve sempre viajar com as palavras de Salomão em sua mente: ‘Qual ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe do seu lar’ (Pv 27.8). Um homem que está fora de seu lar pode cumprir os deveres para com a família? Pode disciplinar seus filhos? Pode manter a adoração a Deus na família? Sei que é o dever da esposa liderar as devoções na ausência do esposo; e deve tomar esse dever como uma cruz, se não como um privilégio. Poucas estão dispostas a fazer isso; assim, um dos santuários de Deus permanece fechado por semanas e meses. Sinto tristeza em dizer: há esposos mais inclinados a qualquer outra companhia do que à de sua esposa. Isso se manifesta na maneira como eles usam suas horas vagas. Quão poucas dessas horas são dadas à esposa! A noite é o período mais doméstico do dia. A esposa tem o direito peculiar desse período: ela está agora mais livre de seus inúmeros cuidados e tem mais liberdade para desfrutar de uma leitura e de uma conversa. É uma triste reflexão sobre um homem, quando ele se mostra propenso a gastar sua noite fora de casa. Isso significa algo mau e prediz coisa pior”.

Para garantir a companhia do esposo em seu próprio lar, a esposa deve ser boa dona de casa (Tt 2.5) e fazer tudo que puder para tornar o lar atraente, mostrando bom humor, asseio, alegria e conversa afetiva. Ela deve se esforçar para fazer do lar o lugar agradável em que ele gosta de descansar sob o esplendor do regozijo doméstico...

Visto que um homem e mulher se uniram para viver na companhia um do outro, eles devem ficar, tanto quanto possível, na companhia um do outro. Há algo errado na vida doméstica se os cônjuges precisam da ajuda de danças, festas, jogos e entretenimentos para aliviá-los da monotonia produzida pelos deveres do lar. Agradeço a Deus pelo fato de que sou estranho ao prazer que leva um homem a fugir do sua sala confortável, da companhia da esposa, da instrução e da recreação contida em uma biblioteca bem suprida, de um passeio com a esposa à noite, quando os negócios do dia se acabaram, para sair a lugares de entretenimento público, em busca de regozijo. Em meu juízo, os prazeres do lar e da família são tais que nunca causam desgosto e precisam ser mudados.

Eu anelo e suspiro, talvez em vão, pela época em que a sociedade será elevada e purificada; a época em que o amor ao conhecimento será tão elevado e os hábitos da vida, tão simples; a época em que o cristianismo e a moralidade serão amplamente difundidos, e os lares dos homens serão o lugar e o âmbito de seus prazeres; a época em que cada pessoa achará o seu maior deleite terreno na comunhão de uma esposa amorosa e inteligente e de filhos bem educados; a época em que as pessoas acharão que deixar o lar, para ir a bailes, concertos, teatros, será tão necessário à sua felicidade como o abandonar uma mesa bem preparada, em troca de uma festa pública, para satisfazer os anseios de um apetite saudável. Nessa época, não haverá mais a imposição de provarmos que os entretenimentos públicos são impróprios, pois eles serão desnecessários...

4. A tolerância mútua é outro dever. Isso nós devemos a todos, incluindo o estranho e o inimigo. E, com certeza, não deve ser negado à pessoa de nossa maior intimidade. Pois o “amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13.4-7). Tanto há necessidade como lugar para esse amor em todos os relacionamentos da vida. Onde há pecado e imperfeição, existe ambiente para a tolerância resultante do amor. Aqueles que amam, é verdade, imaginam que já acharam essa tolerância; todavia, uma análise mais sensata do esposo e da esposa corrige o engano.

As primeiras impressões dessa tolerância passam geralmente com o primeiro amor. Todos devemos adentrar o casamento lembrando que estamos prestes a nos unirmos com uma criatura caída... As afeição não impedem, mas exigem, que apontemos mutuamente as nossas faltas. Isso deve ser feito com toda a humildade de sabedoria, com toda a ternura do amor, para que não aumentemos o mal que tencionamos remover ou o substituamos por outro mais grave...

5. Auxílio mútuo é o dever do esposo e da esposa. Isso se aplica ao cuidado da vida... O esposo não deve nunca realizar qualquer coisa importante sem comunicar o assunto à esposa, que, por sua vez, em lugar de esquivar-se da responsabilidade de aconselhar e deixá-lo lidar sozinho com suas dificuldades e problemas, deve convidá-lo a compartilhar livremente toda as suas ansiedades. Pois, se não lhe pode dar conselho, pode animá-lo. Se ela não pode aliviar suas preocupações, pode ajudá-lo a carregá-las. Se não pode direcionar o rumo de seu negócio, pode direcionar o fluxo de seus sentimentos. Se a esposa não pode oferecer-lhe uma fonte de sabedoria secular, pode derramar o assunto diante do Pai e Fonte das luzes. Muitos homens, devido à idéia de delicadeza de sua esposa, guardam consigo todas as suas dificuldades, e isso os predispõem a sentir o golpe mais intenso, quando ele vier.

E, uma vez que a esposa deve estar disposta a ajudar o esposo nas questões de negócios, ele deve estar disposto a compartilhar com ela o fardo de ansiedades e fadigas do lar. Alguns erram e degradam completamente o líder feminino da família, tratando a esposa como se a sua honestidade e habilidade não fossem dignas de confiança na administração das coisas do lar. Eles guardam o dinheiro e o dão aos pouquinhos, como se estivessem perdendo o sangue de sua vida, sendo mesquinhos em relação ao dinheiro que dão e exigindo contas rígidas, como se esposa fosse um empregado suspeito. Eles se encarregam de tudo, cuidam de tudo, interferem em tudo. Isso despoja a mulher de sua autoridade, tira-a do seu devido lugar, insulta-a e degrada-a perante os filhos e os empregados.

Por outro lado, alguns chegam ao oposto e não ajudam em nada. Meu coração se entristece por ver a servidão de algumas mulheres piedosas, trabalhadoras e mal-tratadas. Depois de trabalharem durante todo o dia em atividades infindas de uma família jovem e numerosa, elas têm de passar horas da noite em solidão, enquanto o esposo, em vez de vir para casa, a fim de alegrá-la com sua companhia ou aliviá-la de sua fadiga por pelo menos durante meia hora, vai a uma festa ou mesmo a um sermão. E existem aquelas mulheres desafortunadas que têm de acordar e vigiar durante toda a noite o bebê doente e inquieto, enquanto o homem que ela aceitou como partícipe de suas aflições dorme ao seu lado e não se dispõe a dar-lhe sequer uma hora de seu sono, a fim de proporcionar um pouco de descanso a sua esposa fatigada. Ora, até as criaturas irracionais envergonham esse homem. Pois, todos sabem que o pássaro macho cumpre a sua vez de permanecer sobre o ninho, na época de incubação, permitindo que a fêmea tenha ocasião de renovar as suas forças, por meio de alimentação e descanso; além disso, ele sai com ela em busca de alimentos, para nutrir os filhotes, quando eles clamam. O homem não deve pensar em casar se não está preparado para compartilhar com a esposa, tanto quanto lhe for possível, o fardo dos cuidados domésticos.

Eles devem ajudar um ao outro no que diz respeito ao cristianismo pessoal. Isso está implícito na linguagem do apóstolo: “Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” (1 Co 7.16). Quando ambos os cônjuges não são convertidos ou quando somente um deles é participante da verdadeira piedade, deve haver os mais ansiosos, prudentes e amorosos esforços em favor da salvação deles. Quão infeliz é o estado de paganismo no qual duas pessoas desfrutam juntas os confortos do casamento e, depois, vão juntas à eterna perdição! Consolam um ao outro na terra e se atormentam mutuamente no inferno! São companheiros de felicidade neste tempo e companheiros de tormento por toda a eternidade! Quando ambos os cônjuges são crentes, deve haver o exercício de solicitude constante e recíproca, bem como de vigilância e cuidado em relação ao bem estar espiritual e eterno...

Conversamos com nosso cônjuge sobre os temas sublimes da redenção por meio de Cristo e da salvação eterna? Estudamos as disposições, fraquezas, dificuldades e os declínios espirituais um do outro, para aplicarmos os remédios adequados? Exortamos um ao outro diariamente, para que não sejamos endurecidos pelo engano do pecado? Praticamos a fidelidade, sem criticismo, e ministramos elogios, sem bajulação? Convidamos um ao outro para atendermos aos mais edificantes e fortalecedores meios públicos da graça e recomendamos a leitura atenta e instrutiva de livros edificantes, que achamos benéficos para nós mesmos? Expomos mutuamente o que pensamos sobre o assunto do cristianismo pessoal e revelamos nossas perplexidades, temores, alegrias e tristezas? Infelizmente, quem não se envergonha de suas negligências nestes particulares? Mas essa negligência é pecaminosa e comum. Fugimos da ira vindoura, mas não fazemos tudo que podemos para ajudar um ao outro a escapar! Contendemos lado a lado pela coroa de glória, honra, imortalidade e vida eterna, mas não fazemos tudo que podemos para assegurar o sucesso do outro! Isso é amor? Isso é a ternura da afeição matrimonial?

Essa ajuda mútua deve se estender à manutenção de todas atividades da ordem, disciplina e piedade do lar. O marido deve ser o profeta, sacerdote e rei da família, para instruir a mente de seus membros, liderar suas devoções e governar suas disposições. Em tudo que se relaciona a esse assuntos cruciais, a esposa deve ter o mesmo pensamento. Nesses assuntos, eles devem trabalhar juntos, não permitindo que nenhum dos dois trabalhem sozinho, não se opondo nem distorcendo o que é feito...

Na terra, não se pode achar uma cena mais amável do que aquela de um casal piedoso empregando sua influência mútua e os momentos de seu companheirismo para estimularem um ao outro a realizarem obras de misericórdia e benevolência espiritual. Nem mesmo Adão e Eva no paraíso, com suas vestes de inocência, envolvidos em cuidar da vinha ou em tirar as rosas daquele jardim santo, apresentam um espetáculo mais interessante do que esse.

6. Simpatia mútua é exigida. A enfermidade pode exigir isso. E as mulheres parecem ser naturalmente formadas e inclinadas a oferecer simpatia. “Ó mulher... tu és um anjo ministrador!”... Se pudéssemos viver sem a mulher e ser felizes na saúde, o que seríamos nós durante a enfermidade, sem a presença da mulher e de seus serviços compassivos? Podemos afofar, como o faz a mulher, o travesseiro no qual o homem enfermo repousa a cabeça? Não, não podemos dar o remédio e servir o alimento como ela o faz. Existe uma ternura no toque da mulher, um leveza em seus passos, uma habilidade em suas disposições; em seu olhar irradiante há uma simpatia que nos alcança, uma simpatia que os nossos olhos necessitam...

No entanto, essa simpatia não é dever apenas da esposa; pertence igualmente ao esposo. É verdade que ele não pode cumprir em favor dela os mesmos serviços que ela pode realizar em favor dele. Mas o esposo pode fazer; e deve fazer tudo o que puder... Maridos, rogo-lhes que busquem toda habilidade e ternura de amor, para usarem em favor de sua mulher, quando ela está fraca e adoece. Vigiem ao lado de sua mulher, conversem com ela, orem por ela, acordem com ela; aflijam-se em todas as suas aflições. Nuca ouçam desatentamente os seus lamentos. E, por tudo que é sagrado no amor conjugal, suplico-lhes que nunca, nunca causem na mente de sua esposa, por meio de negligência insensível, expressões petulantes ou aparência de pessoa insatisfeita, a impressão de que a doença que destruiu a saúde dela fez o mesmo à sua afeição. Oh! poupem-na da angustiante aflição de supor que está sendo um fardo ao seu coração desapontado. A crueldade de tal homem é indescritível, e não conheço uma palavra suficientemente enfática para designá-lo... Ele está fazendo a obra de um assassino, sem punição e, em alguns casos, sem reprovação, mas nem sempre sem intenção ou sem remorso.

A simpatia deve ser exercida pelo esposo e pela esposa, não somente em referência à doença, mas também a todas as aflições. Todas as tristezas do casal devem ser compartilhadas em comum, como duas cordas em uníssono. A corda da tristeza nunca deve ser vibrada no coração de um deles, sem causar uma vibração correspondente no coração do outro. Ou como a superfície do lago corresponde ao céu: seria impossível a quietude e o brilho do sol está sobre um, enquanto há agitação e turbulência no outro. Um coração deve corresponder ao outro, e uma face, a outra.

Extraído do site Editora Fiel

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