domingo, 17 de abril de 2011

A primeira visão que João teve de Jesus...




Ref: Apocalipse 1.12-20


Cristo passeia na Igreja, por isso, antes de o vermos, precisamos olhar para a Sua Igreja. Ao virar-se para ver quem falava consigo (versículo 12), João viu sete castiçais. Os sete castiçais equivalem às sete igrejas (versículo 20), hoje, localizadas na Turquia (versículo 4).

Essas Igrejas são a representação da Igreja universal de Cristo aqui na Terra. Já, nós como igreja, somos a representação de Deus por aqui. Por isso, como representantes de Cristo devemos ter cuidado com nosso testemunho. Um tropeço de nossa parte pode mandar alguém para a condenação eterna.

A partir do versículo 13, o texto começa a narrar um Cristo diferente dos quatro evangelhos. Antes, a imagem era de um Jesus crucificado, chicoteado e todo cuspido.

Já, em Apocalipse, Jesus volta à sua glória original. Ao ser descrito, Ele contém em seu peito, um cinto de ouro (versículo 13). Tal acessório era usado somente pelas nobrezas, neste caso, Jesus é apresentado como rei. Soberano este, que está acima de tudo e que já venceu qualquer sofrimento ou tortura.
O cabelo branco, (versículo 14) visto por João, remete-nos uma imagem paternal. Neste versículo, podemos apreciar a trindade em um só ser. Jesus é igual a Deus, um pai. O cabelo aqui apresentado, também é sinônimo de sabedoria. No mesmo versículo, os olhos como chama de fogo, são olhos que tudo vê. Nada pode-se esconder de Jesus. Os olhos de Jesus consomem tudo o que é pecado.

Os pés semelhantes a latão reluzente (versículo 15) significam a firmeza e justiça em sua pisadura. São a prova de que Jesus pisará nos seus inimigos (Rm. 16.10). A voz de Cristo descrita como “voz de muitas águas” (versículo 15) é a incomparabilidade de seu som. Em Provérbios fala que de Sua voz é onde vem a resposta final. A decisão do que acontece e irá acontecer é de Jesus.

Na visão de João, Cristo tinha em sua mão direita sete estrelas (versículo 16). A mão direita é a representação de uma mão de ação e que governa. Ao mesmo tempo em que tem mão justa para cair sobre o inimigo, Jesus tem mão consoladora para enxugar nossas lágrimas. Muitas vezes, as pessoas usam suas mãos para cometer pecados como roubo, agressão e adultério. Cristo quer que tenhamos mãos justas como as Dele.
Nesse texto; da boca de Jesus saía uma aguda espada de dois fios (versículo 16). Isso representa o poder da boca de Cristo, que com um sopro pode destruir o maligno. Há perenidade em Suas palavras, e o que Ele fala, acontece.

Já, o rosto de Cristo é como o sol (versículo 16), o que simplesmente não há como o descrever. Cristo brilha. Precisamos ter o Seu brilho em nós, sermos a diferença.
No versículo 17, Jesus fala a João que Ele é o Primeiro e o Último. Isso significa a perenidade de Cristo. Tudo que Ele inicia também termina. Neste mesmo versículo, João cai aos pés de Cristo como morto. Moisés, um dos maiores profetas da Bíblia, pediu a Deus para que o visse. Deus respondeu que isso não seria possível. Mas, mesmo assim, Deus permitiu que Moisés o visse de costas. Este homem se tornou um dos maiores exemplos para a cristandade. Imagine o que acontecerá ao vermos Cristo por inteiro?

Naquele momento, João teve um profundo quebrantamento. No mundo, ao encontrar Satanás e o que ele nos oferece, em primeiro momento, podemos ter uma limitada alegria, mas posteriormente o que se tem é a nossa própria destruição. Ao contrário de quando nos encontramos com Jesus, no primeiro momento somos quebrantados para desfrutarmos de uma eterna alegria. Peça que Cristo entre em você, precisamos Dele para nos levantar.

Jesus apresentado nesses versículos é o Senhor que não somente esteve morto, mas que nunca irá morrer. Ele tem sobre controle a morte que é um estado, e o inferno que é um lugar (versículo 18), pois, venceu a condenação.

PR. LUCINHO

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