terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Novas bençãos



Mateus 25.14-30 registra a Parábola dos Talentos.

Deveria tratar-se de um homem rico. Antes de ausentar-se de suas propriedades, chamou seus servos e deu-lhes talentos (uma quantia de bom valor):

A Um deu cinco

A outro dois

E ao terceiro um

Parece-nos a cada um de acordo com sua capacidade. E responsabilidade era para os três. E o proprietário ausentou-se do país em que morava largo tempo

Tempo para que cada um dos três tivesse oportunidade de trabalhar e angariar lucros correspondentes à sua responsabilidade.

O tempo correu e o tal homem voltou e chamou seus servos para acerto de contas

O de cinco talentos foi o primeiro. Entregou os cinco que recebera e outros cinco que granjeara. Recebeu elogios e foi aprovado.

Em seguida veio o de dois. Entregou os dois que recebera e outros dois que granjeara. Recebeu elogios e foi aprovado.

Por último chegou o que recebera um talento. Entregou o talento que recebera e um punhado de desculpas. Reprovado e severamente punido.

Este derradeiro não foi reprovado por ter recebido um só talento, foi reprovado por ter negligenciado sua responsabilidade como os dois primeiros, foi enterra o único talento que recebera.

Podemos deduzir da referida parábola que, no Reino de Deus, não há grande, nem pequeno, mas há como sabemos fidelidade com o que Deus Poe em nossas mãos.

Se considerarmos os valores aritméticos, sabemos que cinco e dois talentos representam sete.

Quando Moisés recebeu ordens dos céus para construir o Tabernáculo no deserto, é possível que meia dúzia dos peregrinos deu cinco talentos, a maioria, porém, era de um talento. O que foi posto na balança, não foi a quantidade, mas a qualidade, neste caso, responsabilidade, e o Tabernáculo foi levantado no deserto.

Quando Neemias recebeu ordem dos persas para reconstruir as muralhas de Jerusalém que se compara à reconstrução de toda a cidade do Grande Rei, das dezenas de nomes listados no capítulo três de Neemias, é possível quem nessas dezenas, houvesse alguns dois ou três que deram cinco e dois talentos, a maioria era um talento, e os muros da grande cidade foram concluídos em cinqüenta e dois dias (Neemias 6.15).

Na Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos é praxe levantar-se no grande dia de Missões a oferta Loti Moon. É uma oferta de milhões de dólares. É possível que ricaços contribuam com cinco e dois talentos. A maioria, porem, vem de empregadas, lavadeiras, gente que vive do pão de cada dia. O grosso da oferta vem de gente de um talento. Somadas estas pequeninas ofertas com os cinco e dois talentos sustentavam centenas de missionários no mundo.

Este templo da Igreja Batista do Povo, quando começamos a construção nosso caixa estava vazio. E a obra foi concluída em oito anos.

Neste telhado que nos guarda da chuva e do sol, nestes tijolos que nos protegem, nestes bancos em que sentamos para louvar a Deus, houve ofertas de cinco e dois talentos, porém, o grosso do dinheiro veio do pessoal de um talento. A união faz a força e a fidelidade engrandece o nosso Deus.

Para a glória de nosso Deus, temos alguns membros de dois e cinco talentos, a maioria, entretanto, é de um talento.

Não importa a quantidade: “O que se requer do despenseiro é que ele seja fiel”.

Jesus foi para o céu e está à direita do Pai. Ele vai voltar, assim lemos na Palavra. E, quando Ele voltar, teremos acerto de contas e daremos contas da nossa mordomia. De cinco, de dois, ou mesmo o de um, trabalhando com amor e fidelidade, todos seremos aprovados se trabalharmos e lutarmos e que em nossas ofertas deixarmos as marcas do nosso amor e de nossa fidelidade ao Senhor como fez a viúva pobre de Marcos 12.41

2011 foi um ano de bênção, muita bênção, mas ele é o sol do crepúsculo vespertino que se despediu e deixou em nós saudade, muita saudade e gratidão ao nosso querido Pai celestial.

2012 é o sol que despontou, trazendo-nos em seus raios a esperança de dias cheios da graça do céu e oportunidade de trabalharmos como o cinco talentos para, quando chegarmos ao fim desse esperado ano, ouvirmos as doces palavras do Senhor: muito bom servo bom e fiel, foste fiel no pouco e eu te abençoarei com uma multidão de bênçãos (Efésios 1.13)

Pr. Enéas Tognini

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